Aliados do senador eleito Aécio Neves (MG) e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, endossaram uma operação que fecha as portas do comando do PSDB para o ex-governador José Serra.
Derrotado na corrida presidencial, Serra manifesta interesse pela direção da sigla para se manter em evidência.Numa articulação desenhada anteontem, alckmistas e aecistas lideraram abaixo-assinado pela recondução do senador Sérgio Guerra à presidência do partido.
Consultado sobre a redação do abaixo-assinado, Aécio disse que o apoiaria desde que tivesse aval de Alckmin. Guerra ligou para Alckmin na manhã de ontem para falar sobre o documento.
Admitindo não ter consultado Serra, Guerra nega ter participado da elaboração do documento idealizado por senadores do PSDB. "É um documento dos deputados."
A operação foi posta em prática na manhã de ontem, durante reunião da bancada do PSDB para eleição de Duarte Nogueira (SP) para a liderança do partido na Câmara, quando mais adesões à ideia foram obtidas.
"Não sabia de nada", disse o presidente do PSDB de São Paulo, Mendes Thame, que assinou o documento.
O abaixo-assinado reuniu assinatura de 53 dos 55 deputados presentes à reunião.
"É um aviltamento à democracia interna do PSDB tentar reeleger o presidente em reunião para escolha do líder", protestou o senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (SP), defensor do nome de Serra para presidir o partido.
"Houve um rolo compressor. Eles assinaram sob constrangimento", emendou.
Segundo participantes da costura, a recente movimentação de Serra precipitou a elaboração de um abaixo-assinado em favor de Guerra.
O ex-governador manifestou disposição de participar da reunião dos deputados, o que foi encarado como sinal de que pretende interferir nos rumos do partido.
Um dos articuladores da operação, o senador Cícero Lucena (PB) disse "não entender a reação". "Serra nunca me disse que era candidato à presidência do partido."
Aecistas também atribuíram a Serra o vazamento da informação de que o publicitário indicado pelo ex-governador para produção do programa do PSDB é réu no processo do mensalão mineiro.
Aliados de Aécio e tucanos de Pernambuco deram início à campanha para nomeação do senador Tasso Jereissati (CE) na presidência do Instituto Teotonio Vilela -outro destino cogitado por Serra.Folha do PSDB
5 Comentários:
O Alckmin se aliou ao Aécio para derrotar o Serra. Quero mais é que eles se atravanquem e não sobre pena sobre pena.
Itagiba tá mais folgado.
Os vazamentos da PF vão aumentar?
Burro sim seria o Aécio se não fizesse nada para "ajudar" a enterrar esta figurinha; com a ajuda de Alckmin, a coisa fica melhor ainda - é mel para dois.
Melhor seria o Chirico Torquemada ir passar umas férias definitivas no Chile, levando a patroa e a prole. Agora, se quiser mesmo ajudar a Nação, leva junto o Lamparina de Alexandria.
No PSDB tem muito cacique pra pouco índio. Esse é o problema deles. Estou ansioso para ver o segundo round, que será entre Aécio e Alckmim.
O foco dos blogueiros independentes está totalmente equivocado. A mídia golpista já elegeu o Baladeiro do Baixo Leblon como o "mais preparado para tudo" da vez. Até para os próprios demofr~enicos-tucanopatas o Zéperdeu é, hoje, o cocô do cavalo do bandido, cachorro morto, carta fora do baralhom bagaço da laranja, bananeira que já deu cacho, etc, etc..... Ao isistir em desconstruir o Serra, a esquerda facilita o trabalho da direitona de incensar o Menino do Rio. O PERIGO MORA EM MINAS.
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