A operação Dallas da Polícia Federal, deflagrada no Paraná, em Santa Catarina e no Rio de Janeiro, prendeu 8 pessoas, inclusive o ex-superintendente do Porto de Paranaguá, Daniel Lúcio de Oliveira (que comandou o porto entre outubro de 2008 e abril de 2010) e até um funcionário do Tribunal de Contas do Paraná. Foram 43 mandados, apreendendo computadores, notas fiscais e documentos que serão analisados.
Um dos mandados de busca e apreensão foi no apartamento de Eduardo Requião, ex-superintendente do porto até 2008 e irmão do ex-governador do Paraná e senador eleito Roberto Requião (PMDB). Mas não havia nenhuma ordem de prisão contra ele.
As investigações começaram há dois anos, a partir de denúncias de exportadores à Receita Federal, de desvio de cargas de soja, farelo, milho, açúcar e trigo nos embarques em navios.
Segundo a Receita, pela natureza do negócio, os exportadores enviam um percentual a mais de carga para cobrir pequenas perdas que acontecem no embarque. Quase sempre há sobras dessa carga de propriedade do exportador que deve ficar armazenada. Os operadores do porto roubavam esse excedente, dizendo aos exportadores que não havia nenhuma sobra. O fato de quase nunca sobrar nada em todas as cargas, tornou evidente o desvio.
Segundo a PF, estima-se que a cada safra os desvios chegavam a 10 mil toneladas, no valor estimado de R$ 7 milhões.
Foi a segunda grande operação da PF nesta quarta-feira (19) contra corrupção.
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2 Comentários:
PARABÉNS ! >>
MAIS UM PONTO PARA A POLÍCIA FEDERAL . >>
A nossa PRESIDENTA DILMA já pode falar, "nunca antes neste país" se combateu tanto a corrupção nos portos. PARABÉNS!!!
Só para ver a oposição "vermelha" de raiva. kkkkkkk
Propina nos portos já é praxe nas importações e exportações. Ou era?
Quando chegará a vez da Polícia Federal deflagrar uma operação em Floripa (já teve a moeda verde), lá tem muita boca grande.
A operação poderia se chamar bernunça.
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