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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Justiça de SP quebra sigilos dos tucanos acusados de receber propina da Alstom


A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública do Estado de São Paulo, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 11 pessoas e uma empresa, investigadas sob suspeita de recebimento de propina da multina-cional francesa Alstom em troca de contratos com o Metrô paulista, Eletropaulo e EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia Elétrica).

Os investigados, que não conseguiram provar a origem do seu patrimônio, tiveram a quebra de sigilo decretada a partir de 1997. A medida atinge o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Robson Marinho, chefe da Casa Civil no governo Mario Covas de 1995 e 1997, quando foi indicado pelo então governador para o TCE, e o ex-secretário de Transportes Metropolitanos, Jorge Fagali Neto.

Também foi quebrado o sigilo de Sabino Indelicato e de José Adailton Vieira Pinto. Indelicato, secretário de Obras quando Robson Marinho foi prefeito de São José dos Campos, é dono da Acqualux – que segundo a promotoria recebeu recursos da Alstom por consultorias que não foram prestadas. O contrato seria uma forma de dar uma aparência legal à propina. Vieira Pinto, já morto, teria sido laranja de Marinho.

A Alstom é investigada por suspeita de ter pago propina para ganhar contratos com o governo paulista, assinados durante os governos de Mário Covas e de Geraldo Alckmin, ambos do PSDB. Uma investigação sobre lavagem de dinheiro num banco suíço apontou que a empresa teria pago comissões ilícitas para ganhar negócios públicos em países como Brasil, Argentina e Indonésia.

A Suíça bloqueou contas atribuídas a Marinho e a Fagali Neto, por suspeita de que elas tenham recebido as comissões ilícitas da Alstom. Os promotores suíços Maria Schnebli e Stefan Lenz estão de posse de documentos que mostram a movimentação financeira de Marinho.

As remessas ocorriam por um esquema de lavagem que envolvia empresas de fachada “offshore”. Uma delas, Higgins Finance, era controlada pelo próprio conselheiro do TCE. Para chegar aos políticos brasileiros, o dinheiro era remetido da França para Suíça e Luxemburgo. Depois era enviado ao Uruguai, numa conta controlada por Romeu Pinto Jr. Do Uruguai, voltava à Suíça para contas de Indelicato e Vieira Pinto no Union Bancaire Privé, de Zurique, e no Crédit Lyonnais, de Genebra.Informações jornal Hora do Povo

4 Comentários:

MORTE disse...

ENCHENTES:

SÃO PAULO 20 X 550 RIO DE JANEIRO

Anônimo disse...

Ingenuidade achar que alguem passa dinheiro de corrrupção por suas contas bancarias, deveriam pedir o auxilio da justiça suiça, lá estão todas as informações que precisam.
Quanto a midia de sp, nem respeitam as vitimas pra aliviarem pros incompetentes governantes paulistas, a porcaria que se diz jornal, a trolha, pos que morreram 4 quando o numero de vitimas já era sabidamente bem maior. Não estão nem aí com o povo, só querem manter as suas benesses.

Luis Rodrigues disse...

A propósito, outro assunto. Globo e os ataques desta semana ao presidente Lula, nenhuma palavra?

Luciano Prado disse...

Não acredito nos operadores do Direito de São Paulo (Justiça estadual e minisério publico estadual). Tudo jogo de cena. Ao final os tucanos receberão atestados e certidões de honra ao mérito.

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