O ministro das comunicações, Paulo Bernardo, solicitou ao presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, que inicie conversas com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para discutir o uso do trem de alta velocidade (TAV) - ligando Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro - para fazer o transporte de cartas e encomendas.
As vantagens seriam duplas:
- Um vagão fixo dos Correios para correspondências e encomendas, nos diversos horários ao longo do dia, retiraria muitos caminhões da Via Dutra, e as entregas poderiam ser mais rápidas.
- um contrato antecipado destes com um cliente fixo do porte dos Correios, já assegura uma parcela com retorno certo ao investimento no trem, caracterizando um diferencial para investidores que participarão do leilão de concessão do TAV marcado para o dia 29 de abril.
Segundo o ministro, cerca de 80% do tráfego de serviços dos Correios estão concentrados nas áreas metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo.
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2 Comentários:
Zé Augusto
Bem que eu vi que a coisa do trem bala era mais profundo,não era só para passageiros não.
Totalmente apoiado.As atuais ferrovias vão no futuro serem substituidas por trens de alta velocidade. Como toda a novidade no inicio não se tem um lucro grande mas com o passar do tempo a coisa vai melhorando agora com a ajuda digo, parceria dos Correios o grande investimento vai sendo recompensado no longo prazo.
Lembrando ainda que o traçado do TAV (Rio de Janeiro - São Paulo - Campinas) permite acesso quase que direto com os três principais aeroportos do país onde encomendas internacionais do tipo "parcel" são desembarcadas/embarcadas - Galeão, Guarulhos e Viracopos.
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