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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Unesco sugere tirar concessões do Congresso

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) recomendou ao Brasil que retire do Congresso a prerrogativa de aprovar concessões de rádio e TV e crie um órgão independente para regular o conteúdo da mídia eletrônica.

Ela sugeriu a criação de cotas obrigatórias para programação regional e produção independente nas emissoras de TV.Propôs ainda que as emissoras façam autorregulação, para adaptar suas condutas à regulação oficial e assim evitar a intervenção do órgão regulador governamental.

A Unesco estudou a radiodifusão no Brasil durante oito meses e apresentou seu diagnóstico no seminário internacional realizado pelo governo. O congresso termina hoje.

A Unesco criticou duramente o sistema de concessão de emissoras no Brasil e recomendou que o País crie uma agência reguladora independente. "O poder do Congresso de emitir licença tem base consticional, mas isso não atende os padrões internacionais", disse o canadense Toby Mendel, consultor internacional da Unesco, que apresentou um estudo sobre o setor no Brasil, durante o Seminário Internacional das Comunicações Eletrônicas e Convergências de Mídia, que está sendo realizado em Brasília.

Para a Unesco, o envolvimento do Ministério das Comunicações na emissão de outorgas fere a "independência" do sistema. Ele e Wyajananda Jayaweera, também da Unesco, foram claros: regulação não significa controle da mídia. "Não cabe ao governo impor camisa de força ao trabalho dos jornalistas", disseram. Eles defendem que haja uma autorregulação de "conteúdo danoso" pelas próprias emissoras sobre assuntos que envolvam crianças, cultura regional, privacidade, entre outras coisas. Se não houver uma solução jurídica adequada, aí sim a agência reguladora atuaria nesse sentido.

Para a Unesco, nada disso se confunde com liberdade editorial e de imprensa. As recomendações fazem parte de um estudo de oito meses sobre o setor no Brasil. Mais cedo, um representante da comunidade Europeia, Harald Tretenbein, afirmou que não há controle de conteúdo na Europa.

3 Comentários:

Yacov disse...

LEI DE MIDIAS, JÀ!!!

A glOBo já está até dentro do "busão" que o trabalhador tem que tomar, e no qual passa cerca de 3 a 4 horas por dia... (Se fosse um trem bala seria bem mais rápido não é?!?). Isso sim é uma absurda invasão de privacidade e imposição de poluição psicologica, visual e auditiva aos indivíduos, que são obrigados a assistir ao lixo que se lhe impõem.

Daqui a pouco teremos muitos balões com telões, nos céus, e projeção de programas televisivos nas paredes de todos os prédios da cidade... Não teremos como não assistir este lixo. Que que é isso???

Quanto ao controle de conteúdo, que desculpem os "libertinos", mas tem que haver algum tipo de controle, SIM!!!

Nossas crianças não podem ficar entregues à sanha consumista dos anunciantes, as emissoras tem que ter algum tipo de programação cidadã, sim, e tampouco elas podem funcionar como partidos políticos, formar cartel ou redes com várias mídias, e/ou ter capital majoritariamente internacional, portanto:

LEI DE MIDIAS, JÁ!!!

"O BRASIL PARA TODOS não passa na gLOBo - O Que passa na globO é um braZil para TOLOS"

Probus disse...

Pois é, a UNESCO poderia dar uma passadinha em MIAMI, na sede da SIP e, dar uns conselhos aquela TURMINHA do MAL.

SérgioFerraz disse...

Até a ONU (Unesco) não aguenta mais as manipulações do PIG.
Imagina os brasileiros que tem que conviver com a máfia-midiática.

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