O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, confirmou ontem, em reunião com lideranças políticas, em São Paulo, que deixará o DEM até o início do próximo ano. Ele afirmou que o rumo mais provável é se filiar ao PMDB. No encontro com os deputados Márcio França (PSB-SP), Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o prefeito sugeriu a abertura de diálogo com as legendas.
- A reunião foi chamada para falar sobre assuntos da cidade, mas a conversa acabou sendo sobre o cenário político, e ele admitiu que vai sair do DEM e que isso deve acontecer até o fim de janeiro - disse França.
Com planos de se candidatar ao governo de São Paulo em 2014, Kassab articula uma aliança no estado para enfrentar o PSDB, que conquistou nesta eleição seu quinto mandato. Esse arco incluiria, além do PMDB, o PSB, PR, PV, PC do B e PDT.
A fórmula que ele buscará para deixar o DEM sem correr risco de perder o mandato, acusado de infidelidade partidária, é uma incógnita. Há especulações sobre a costura de um acordo com os democratas para expulsá-lo.
Em junho, Kassab recebeu oficialmente o convite para ingressar no PMDB. Mas ele ainda não tem garantias hoje de que será o candidato da legenda ao governo em 2014.
6 Comentários:
Campanha:
De Sanctis para o Supremo! , já
Na minha opinião tinha que perder o cargo. O cargo é do partido e não do eleito. É minha opinião. Fidelidade partidária já!
A thurma que defendia o Kassab com unhas e dentes pelos blogs já afiaram as unhas e os dentes, agora, na goela dele. O PIG também já começou a campanha: Desconstruindo o Kassabinho. Ontem já mostraram em que estado está a saúde de São Paulo que até a poucos dias, também segundo eles, estava uma maravilha.
É a maneira de entrar, de forma periférica (ou transversal) no governo. Há que se ter cuidado.
Um aparte por favor.
E agora reacionários da mídia. Principalmente a Revista Veja. Estão satisfeitos?
"STJ nega recurso contra Palocci
São Paulo - O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou nesta terça-feira o recurso do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) contra o deputado federal Antonio Palocci (PT-SP). Ele havia sido absolvido em primeira e segunda instâncias por crime de improbidade administrativa quando ainda era prefeito de Ribeiro Preto, no interior paulista. Palocci é acusado de ter autorizado a contratação de serviços de informática sem licitação
O relator do caso, ministro Teori Zavascki, apresentou o voto mantendo os julgamentos anteriores e a 1ª Turma do STJ votou junto com o relator. Agora, a Procuradoria Geral da República ainda pode entrar com recurso se encontrar qualquer obscurantismos na decisão.
Membro da coordenação de campanha da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), Palocci integra a equipe de transição do governo e é cotado para assumir um ministério."
As regras de fidelidade partidária só funcionam para cargos com eleição proporcional (vereadores e deputados estaduais, distritais e federais), para cargos majoritários, como o de prefeito, não tem como o partido exigir o mandato.
Aliás, muitos prefeitos nos últimos anos têm mudado para o PMDB, sem maiores conseqüências.
Agora, Kassab vai se transformar na grande alternativa aos tucanos em SP? É bom o PT não embarcar nessa, talvez até consiga se aproveitar de um eleitorado conservador dividido.
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