A presidente eleita Dilma Roussef reuniu nesta quinta (18), no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília, especialistas para discutir uma de suas principais propostas de governo: a erradicação da pobreza.
Em condições normais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) projeta que o fim dessa situação no país deverá ocorrer em 2016.
Dilma quer antecipar essa meta em dois anos. Para isso, propõe ampliar o Bolsa Família e intensificar programas sociais para moradores de rua, indígenas e quilombolas.
O presidente do Ipea, Márcio Pochmnann, que também participou da reunião, disse que é possível antecipar a meta de erradicar a miséria no Brasil de 2016 para 2014 e que o caminho é “aperfeiçoar e sofisticar” a atual política social. “Essa possibilidade cabe no Orçamento e não pode ser função exclusiva do governo federal, deve ser articulada, integrada com diferentes esferas de governo”.
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, a ideia é incluir cerca 750 mil famílias sem filhos entre os beneficiários do Bolsa Família nos próximos dois anos e dar escala a programas sociais específicos para população de rua e comunidades indígenas e quilombolas.
Deverá ainda haver um reajuste no Bolsa Família, mas não está definido o índice. “O reajuste acontecerá. Temos vários estudos, vários cenários que serão apresentados a ela, e ela tomará a decisão”, disse a ministra.
O governo Dilma terá um fórum permanente para a área social, com especialistas e representantes de pastas do governo.
Herança bendita
Na reunião, a presidente afirmou aos especialistas que o principal desafio da área social no seu governo será ampliar e aperfeiçoar a “herança bendita” deixada pelo Governo Lula. Os principais resultados dessa herança são os 36 milhões de brasileiros que entraram na classe média, 28 milhões que saíram da linha de pobreza e cerca de 15 milhões de empregos criados.
Além de Pochmann e a ministra Márcia Lopes, participaram da reunião como especialistas o economista da Fundação Getulio Vargas Marcelo Neri e o representante regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano – um dos idealizadores do Programa Fome Zero.(Do Portal Vermelho)
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2 Comentários:
Acredito na possibilidade que está sendo proposta pela presidenta eleita Eleita, Dilma, mas tenho discordância em relação a uma ação mais forte em relação ao bolsa familia de maneira que tal ação possa precarizar outras áreas que são de importancia plural para amenizar os problemas que os pobres enfrentam, ou seja, saneamento básico, moradia e saude.
Sentimos que no governo LULA foi possível observar melhora na educação com o(PROUNI, em relação a moradia a situação esteve num bom começo, mas com relação a saúde e a segurança, na minha opinião estamos vivendo barbáries, atrocidades, isso não somente em relação ao atendimento, mas também sobre o número de leitos como ainda quanto a qualidade dos profissionais. Apesar dos investimentos no governo LULA, o que se pode observar é que a situação poderia estar ainda pior, mas, mesmo assim, o que se vê é que a saúde para a maioria absoluta dos pobres está longe de existir. Basta visitar os hospitais para perceber que pobre muitas vezes são separados para morrer exatamente pela falta de recursos, ou seja, muitas vezes se submetidos ao tratamento que a doença requer pode-se evitar a morte, mas os pobres infelizmente estão em muitos tipos de doenças, condenados a morrer prematuramente devido o caos que está a saúde.
A insegurança está tão calamitosa que é impossivel fazer comentário já que faltam adjeticos para estabeler a gravidade que vivemos. O tráfico, o crime organizado está no comando, manda e desmandam de dentro dos quartéis generais que são as cadeias/penitenciarias e muitas pessoas passaram a ser refens dos fora da lei, pessoas morrem por nada, morrem de maneira absurda, imcomparavel muitas vezes com os piores crimes de guerra, tamanha é a gravidade que vivenciamos. Vivenciamos uma guerra civil no riod de janairo e baixada fluminense, que já vem sendo copiada em regiões periféricas das capitais e das grandes cidades do pais, onde o crime pode tudo, a policia pode pouco ou quase nada e infelizmente dentro dos batalhões existem tanta corrupção e bandidos de farda que dificulta a obter sequer o respeito ou crédito da população. vivemos a criminalidade tão absurda que o povo desistiu de cientificar as policias sobre os danos sofritos, ou seja, sobre furtos e roubos de diversas natureza que deixam de ser registrados, fato que infelizmente leva os governantes acreditar que a diminuição da criminalidade. Digo até que finge não saber que para cada crime registrado no minimo dois deixam de ser registrado. Digo isso por saber que para ser politico e permanecer na política exercendo cargo precisa de se ter sabedoria, assim, não posso acreditar que os governos acreditem nos dados que eles publicam sobre a diminuição da criminalidade.
Apesar de estar péssimista em relação as providencias governamentais sobre as questões comentadas, sou resistente e não penso em desistir e rogo pela sociedade que reajam tanto para apoiar o esforço dos governantes seja para cobrar duramente por tais atitudes no caso da existência de marasmo. inclusive, tal apelo por parte da sociedade não deve ser ao governo do meu ou de quem quer que seja o partido, nem se a nivel municipal, estadual ou federal, mas devemos agir, cobrar, ajudar todos os governos que tiver vontade de reverter a situação caótica que vivemos.
a luta e astronômica, as barreiras aparentam intransponiveis, mas é possivel avançarmos e modificá-las, desde que a sociedade não fique esperando apenas dos governantes e participem das decisões. dos debates sobre os temas, para que possa dar sua contribuição sem ser usado pelos politicos e sempre respeitando a ideologia de cada pesssoa que compõe os pensamentos, partidos, cor/raça, credo religioso, etc.
TEXTO SEM CORREÇÃO.
FAUSTO MOREIRA DE ALMEIDA
A presidenta está se mostrando melhor até do que eu esperava.
Bendito voto!
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