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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Bolsonaro volta a polemizar e defende agressão a "filho meio gay"


O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) já é conhecido no meio político como polemizador. Conservador e reacionário, ligado aos saudosistas da ditadura, ele vive causando polêmica com suas declarações contra os direitos humanos. São tantas declarações polêmicas que Bolsonaro nem é mais levado a sério entre os colegas. Desta vez, o comentário infeliz do deputado teve como alvo os homossexuais. Bolsonaro sugeriu que os pais deveriam bater nos filhos com tendências homossexuais.

A declaração foi feita durante o programa "Participação Popular", da TV Câmara. Os deputados Jair Bolsonaro e Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE), presidente da Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, discutiam sobre a Lei da Palmada, quando Bolsonaro disse: "O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem".

O telespectador Alexandre, de Minas Gerais, que denunciou a declaração do deputado ao Vermelho, ficou indignado com o preconceito escancarado do parlamentar: "O deputado afirma que palmada corrige a orientação sexual de uma pessoa, sugerindo que ser gay seria algo anormal e motivo sufiente para ser agredido", protesta Alexandre.

Ataque de militar a homossexual é condenado pelo Exército

A declaração escandalosa de Bolsonaro --que tem sua principal base eleitoral entre as famílias de militares do Rio de Janeiro-- acontece no mesmo dia em que o comandante do Forte de Copacabana, coronel Afonso Henrique Pedrosa, teve que vir a público condenar a atitude do sargento do exército Ivanildo Ulisses Gervásio que atirou contra um jovem de 19 anos, após Parada Gay no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (15).

Em entrevista nesta sexta-feira ao RJTV, Pedrosa disse que o Exército brasileiro não admite em seus integrantes qualquer conduta homofóbica ou discriminação ao ser humano.Portal Vermelho

7 Comentários:

Anônimo disse...

Трогательная статья, как долго ожидать публикацию свежего материала и вообще стоит ждать ?

Paulo Morani disse...

O problema é que esse cra tem voto no Rio. Tem público! O que temos é que parar de dizer que no Brasil não tem recismo. Tem sim. E essa "contribuição" devemos ao cerra!

josé lopes disse...

Um absurdo. Até parece que violência torna alguém mais homem. Deve haver muito enrustido no exército. Esse Bolsotário além de reacionário não passa de um retrógrado como aqueles que nos diziam quando éramos jovens: "o homem para ser homem precisa servir ao exército. Grande balela.

V disse...

Tá, xávê se eu entendi...
O Bolsonaro é especialista em sexualidade humana, e ele acredita que violência é capaz de mudar a orientação sexual de um ser humano.

Ou ele leu isso numa biblioteca nazista ou ele tem conhecimento empírico, isto é, ele deu uma surra nos filhos dele (provavelmente em algum momento pré-gay) ou ele mesmo levou uma surra em algum momento "Rainha da tropa". Difícil entender.

Anônimo disse...

Quebra de decoro parlamentar!

MARCOS BICALHO disse...

MARCOS BICALHO - BH. Então quer dizer que o Bolsonaro precisa levar umas palmadas para agir feito homem? Tem um monte de gente capaz de exercer bem essa função. Esse cidadão, e seus asseclas, cada vez menos conseguem eleger seus paranóicos. Mesmo com toda campanha reacionária que palpiteiros profissionais fazem em seus blogs dentro de revistas semanais, colunas de jornais, editoriais e programas de rádio. Esses machões, quando em bando e armados, torturam, estupram e humilham todos que não têm capacidade intelectual de entender. Mas se borram de medo quando pensam em ter que conversar com a mulher vendada da Justiça. Eu sei porque fui escravo dessa turma por hum ano, zero mês e vinte e sete dias no Pelopes do 12º BI. Consegui identificar três seres humanos nota 10 naquele batalhão de profissionais.

Geysa Guimarães disse...

Isso merece comentário em lingugagem popular: este deputado só pode ser bichona enrustida.
Qualquer representante dos 3 Poderes, ao propagar posições contrárias a crimes previstos por lei, como a homofobia, deveriam ser destituídos do cargo.

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