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domingo, 24 de outubro de 2010

Paulo Preto o caixa dois de José Serra deixou empreiteira mudar e superfaturar obra

Um dia após assumir Rodoanel, ex-diretor da Dersa Paulo Preto alterou contrato e liberou mudanças em projeto original.Nova regra previa "preço fechado" para acelerar a obra, mas acabou permitindo até materiais mais baratos...E a viga caiu!

Paulo Preto fez mudanças em contratos ao assumir obras

Um dia após ser nomeado responsável pelas obras do trecho sul do Rodoanel, o então diretor da Dersa Paulo Souza, o Paulo Preto, autorizou mudança em contratos.

O aditivo deu mais liberdade a empreiteiras. A obra encareceu RS$ 264 milhões.Onde está o dinheiro da obra superfaturada?
Paulo Preto ao lado de José Serra...José Serra diante de perguntas sobre as denúncias relacionadas com "Paulo Preto": "Não sei quem é "Paulo Preto". Isso é um factoide"....Paulo Preto ameaçou Serra: "não se larga um líder ferido na estrada. Não cometam esse erro"..Então....Serra lembrou quem era Paulo Preto

Um dia após assumir a diretoria da Dersa responsável pelo Rodoanel, Paulo Vieira de Souza assinou uma alteração contratual na obra que deu liberdade para empreiteiras fazerem mudanças no projeto e, na prática, até usarem materiais mais baratos.

A medida, em acordo da estatal com as construtoras, foi definida em 2007 em troca da garantia de "acelerar" a construção do trecho sul para entregá-lo até abril deste ano, quando José Serra (PSDB) saiu do governo para se candidatar à Presidência.

Com a mudança no contrato do Rodoanel, ficou "inviável" calcular se os pagamentos da obra correspondiam ao que havia sido planejado e executado, conforme a avaliação do Ministério Público Federal dois anos depois.

Baseada em reportagem da revista "IstoÉ",disse que ele desviou R$ 4 milhões destinados à campanha tucana. Ele nega.

A negociação com as empreiteiras -exigindo que elas não atrasassem a vitrine política de Serra- foi a principal tarefa de Paulo Preto.

O acordo assinado em 2007 mudou de forma radical as regras de pagamento das construtoras fixadas na gestão Geraldo Alckmin (PSDB).

Ficou acertado que, em vez de receberem conforme quantidade e tipo de cada serviço ou material usado na obra, as empreiteiras receberiam um "preço fechado" -no valor de R$ 2,5 bilhões.

Com isso, poderiam fazer alterações no projeto original, permitindo que economizassem. Mas havia, segundo a Dersa, a condição de manter a qualidade final.

Durante a obra, auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) viu "alterações significativas", "inclusive com adoção de alternativas de menor custo em relação ao originalmente licitado".

Citou a troca de concreto moldado no local da obra por pré-moldado, "muito mais barato". Para a Dersa, a diferença era apenas estética.

A estatal argumenta que, com a mudança contratual de 2007, conseguiu um desconto de 4% (R$ 100 milhões) sobre o valor original.

No entanto, as empreiteiras conseguiram um extra de R$ 264 milhões em setembro de 2009, apesar do acordo que previa "preço fechado".

A diferença negociada entre a Dersa e as construtoras superava R$ 500 milhões.

O Ministério Público Federal, então, entrou no caso para impor um limite. Decidiu intermediar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para resolver os problemas do aditivo de 2007 e "impedir pagamentos indevidos".

DEMISSÃO

A alteração nos contratos do Rodoanel foi assinada por Paulo Preto e pelo ex-presidente da Dersa Thomaz de Aquino Nogueira Neto no dia 25 de maio de 2007.

Ligado ao tucano Aloysio Nunes -secretário da Casa Civil na época-, Paulo Preto havia sido nomeado para essa missão um dia antes.

Ele assumiu a diretoria de engenharia da Dersa em 24 de maio, no lugar de José Carlos Karabolad, que estava no cargo havia só cinco meses e pediu demissão dois dias antes da assinatura do aditivo.

A mudança contratual enfrentava resistência na estatal, tanto pelo aspecto jurídico como pela avaliação de que não evitaria mais gastos.

Paulo Preto, até então, era diretor de relações institucionais da Dersa, sem vínculo direto com a construção do trecho sul do Rodoanel.

Em 2009, a Folha revelou que uma filha dele era advogada das empreiteiras contratadas para fazer a obra.

Vigas da obra desabaram sobre carros


Foi no trecho sul do Rodoanel que vigas de um viaduto em construção caíram em cima de veículos na rodovia Régis Bittencourt em novembro de 2009, deixando três feridos. A investigação do acidente feita pelo IPT e divulgada pelo Estado não apontou a má qualidade de materiais como causa do desabamento.Notícia publicada hoje na Folha tucana..Milagre'

2 Comentários:

X-MAN disse...

E o tal monotrilho que está sendo construido com o contrato do metro? Isso é legal?

Unknown disse...

MUITOS MILHÕES QUE TEM DE SER INVESTIGADO.

Queremos ver p MP. a PF e todo O Judiciário Investigando e mostrando a verdade para o Brasil e o Mundo. O Mundo já esta dizendo que ele não é só um Caluniador Direitista e Monarquista da Opus Dei e TFP.
Ele é muito importante neste Esquema pois deu um telefonema para o Juiz Gilmar Mendes que largou tudo e o atendeu mesmo se expondo também ao Mundo. Já lí em algum comentário que ele também pode ter ligado para o Gilmar Mendes e ter libertado o Banqueiro Damniel Dantas.
Ele é meio Maluco que vai passando e queimando todo mundo.
Vê que o Aloisio foi eleito Senador, é amigo de todo mundo mas não dá uma Palavra de nada para ninguém nem a favor nem contra. Deve de saber de tudo e não quer se meter. Mostra que não Gosta de confusão assim tão grossa e perigoso pois mesmo a Mídia abafando, pode acabar sendo Investigado Seriamente e a Justiça ser feita.
Deus que interceda para que investiguem e seja feita Justiça.
Deus seja Louvado.
Abração Amigo para todos.

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