Aliados de José Serra (PSDB) deixaram o debate frustrados pela decisão do candidato tucano não partir para o embate com Dilma Rousseff Na avaliação de tucanos isso aumentaria as chances de forçar um segundo turno contra a petista.
"Talvez tenha ficado uma pontinha de frustração pela falta de confronto", disse o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves.
A senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), que coordena a agenda de Serra, lamentou que Serra não tenha partido para a baixaria atacando Dilma"Eu tava esperando a Erenice aparecer, e não apareceu... disse ela.
O assessor especial da Presidência Marco Aurélio Garcia ironizou o comportamento light de Serra.
"Acho que a retranca não deu certo. O estilo Dunga não funcionou pra ele".
Fernando Rodrigues conta o que todos nos sabíamos
Foi o comentário de Gilmar Mendes na véspera, antes de saber que o telefonema de Serra viria a público: "Daqui a pouco, apenas um desenho a lápis será necessário para provar que o Zé Mané é o Zé Mané".
O caso está resolvido, mas será preciso muito mais do que uma nova frase de efeito para desfazer a evidência de que um outro Zé, que nada tem de Mané, buscava no ministro, a quem chamou de "meu presidente", um aliado para reverter a tendência do julgamento.
Do episódio, fica reforçada a sensação de que os tucanos contavam com esse excesso legal para afastar uma parte dos mais pobres e menos instruídos das urnas.
Comentário no Twitter: "Gilmar Mendes já está escalado para apitar o próximo jogo do Corinthians".
2 Comentários:
AFASTAR os mais pobres e os menos instruídos sempre foi o passatempo predileto da nossa direita egoísta; essa gente gosta de ver o pobre de fora, enquanto eles se locupletam, seja lá com o que for. E o nosso Judiciário é uma desgraça; a posição de juiz, no STF ou algures, inexpugnável que parece ser, dá a alguns, de pouco caráter, a sensação de que eles podem tudo. Até onde irá essa baixaria? Vamos trabalhar para limpar o Brasil desta imundície.
ONTEM TEVE MARMELADA?
TEVE SIM SENHOR!!!!
MARMELADA?
O Último Debate - Marmelada
Do blog DoLaDeLá
Dia desses apontei aqui o jogo casado entre o telejornal da maior emissora de televisão do país e o candidato da oposição. Havia a denúncia de que durante o quebra-queixo, as perguntas estavam sendo combinadas entre a assessoria de José Serra e a direção de jornalismo. Quebra-queixo é a entrevista coletiva diária, em pé, de mais ou menos 5 minutos, onde os repórteres se acotovelam para conseguir uma nova declaração.
Depois do debate presidencial do último domingo, por exemplo, a repórter daquela emissora fez a seguinte pergunta ao candidato: - E as denúncias de corrupção? Na sua opinião foram esclarecidas pela candidata do governo?
Os colegas trocaram olhares de cumplicidade e se perguntaram: - Foi ou não foi uma pergunda dirigida? A cena se repetiu, mas de forma ainda mais escancarada ontem.
Num e-mail recebido por Serra às 14h17min, Luiz Gonzalez, coordenador de marketing da campanha informava que o telejornal da hora do jantar ía dar à noite um registro da reunião que acabara de ser realizada, entre o candidato e funcionários públicos. E recomendava:
"Pregue valorização do servidor e realização de concursos." Serra, que já tinha encerrado a entrevista, depois de ler o e-mail num iPad, chamou os colegas jornalistas e informou que faria um comentário sobre a palestra. Assim fica fácil para ele, não acham?
Outro dia um internauta perguntou se acho possível que o candidato estude com antecedência as perguntas que serão feitas pela emissora no último debate esta noite. Claro que sim! Isso é mais do que obvio, é ululante!
Em 2006, por exemplo, fui testemunha da reação indignada do apresentador Carlos Tramontina, depois de sair do estúdio e dirigir-se à redação.
Na ocasião ele foi categórico: - Na última hora recebi na bancada as perguntas que deveria fazer ao candidato do PSDB e não tive escolha." Só que agora nós temos escolha.
FONTE: http://maureliomello.blogspot.com/
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