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terça-feira, 26 de outubro de 2010

1 ano após queda da vigas do Rodoanel consórcio e Dersa do Paulo Preto e Serra não foram punidos

Às vésperas de completar um ano do desabamento de vigas durante a construção do trecho sul do Rodoanel, a Promotoria aguarda laudos do IML (Instituto Médico Legal) para definir a responsabilização criminal de engenheiros ligados à obra.A tendência é que só dois profissionais do consórcio Rodoanel Sul 5 Engenharia, contratado pela Dersa (estatal paulista de José Serra ), sejam processados pelo acidente. A definição pode sair este ano.

Na esfera administrativa, a promotora Andréa Chiaratti já arquivou a apuração de eventual improbidade.
Segundo Chiaratti, não foram encontradas irregularidades que tivessem levado ao desabamento -que deixou três feridos.

O engenheiro da Dersa que comandava a obra era Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e que foi afastado da estatal neste ano pelo governador Alberto Goldman (PSDB).Laudos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas e do Instituto de Criminalística viram falhas para fixar as vigas que depois caíram.

Segundo a apuração do IPT, elas foram instaladas sobre uma superfície não horizontal, sujeitas a deslizar, faltava uma rugosidade para garantir atrito, além de um sistema de travamento.

O inquérito da Polícia Civil responsabilizou dois engenheiros ligados ao consórcio -Olímpio Eugênio Fernandes Silva e Anderson Canejo- por desabamento culposo (sem intenção).

A promotora Fabiana Sabaine, de Embu (Grande SP), vai decidir se denuncia os dois pelo acidente e sob qual acusação. Se a ação for por acidente culposo, ela deverá tramitar num juizado especial para casos de menor potencial ofensivo. Nessa situação, a pena é inferior a dois anos.

2 Comentários:

Unknown disse...

Parece que a direita desistiu:

Enviado por Ricardo Noblat - 26.10.2010| 11h05m
Deu em O Globo
A moral da tropa de oposição

Ilimar Franco

Um dos integrantes da coordenação da candidatura José Serra avalia que o pleito já está decidido. Ele diz que "não tem mais o que fazer" e que "a banalização das denúncias" deixa os eleitores "tontos".

Sobre o segundo turno, diz que é pequena a mobilização daqueles que venceram as eleições no dia 3 de outubro e que por isso a campanha nos estados perdeu volume.

"As movimentações locais não são significantes", explica. Afirma ainda que "ninguém tem controle" dos fatores que poderiam mudar o rumo da eleição, como o aumento da abstenção, por causa do feriado, e o resultado do pleito em São Paulo e Minas Gerais.



armando do prado

alberto f. barbosa disse...

O dinheiro deveria ter sido usado para garantir remédios de graça para 40 milhões de cidadãos do estado de São Paulo, mas desapareceu na contabilidade dos governos do PSDB nos últimos 10 anos. Por recomendação dos auditores, com base na lei, o governo paulista terá que explicar onde foram parar essas verbas do SUS e, em seguida, ressarcir a União pelo prejuízo. Quando assumir, pela terceira vez, o governo de São Paulo em 1º de janeiro de 2011, o tucano Geraldo Alckmin terá que prestar contas desse sumiço. O artigo é de Leandro Fortes, da Carta Capital.

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