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quarta-feira, 21 de julho de 2010

STF nega pedido de cautelar do DEM. Mantido cronograma da Telebrás

O partido Democratas sofre a primeira derrota na sua intenção de evitar a reativação da Telebrás. O presidente do Tribunal, Cezar Peluso, rejeitou o pedido de urgência - e a possível suspensão do direito imediato da estatal, como solicitado - e decidiu pelo encaminhamento tradicional para o julgamento do pedido da Arguição de Descumprimento de Preceito Constitucional (ADPF), impetrada no dia 14/07. O ministro Eros Grau foi o relator designado.

O despacho é do dia 17 de julho, divulgado nesta terça-feira, 20/07, no STF. Nele, o ministro Cezar Peluso coloca que " "Não encontro, no caso, situação de urgência que justifique, nos termos do art. 13, VIII, do Regimento Interno, atuação desta Presidência. Submetam-se, pois, os autos a oportuna e livre distribuição, que permitirá ao Relator sorteado apreciação do requerimento de liminar. Publique-se."

Na ADPF, o DEM solicitou ao STF e, teve o pedido negado, a suspensção imediata da eficácia dos artigos 4º e 5º do Decreto 7.175/2010, editado em maio deste ano, que instituiu o Plano Nacional de Banda Larga, dando poderes a estatal para gerir as redes de dados públicas e, se for o caso, prestar serviço de acesso à rede mundial.

O partido também solicitou que os artigos 4º e 5º do Decreto do PNBL sejam declarados inconstitucionais. Defende o mesmo tratamento para o inciso VII, do art. 3º, da Lei n. 5.792/72 - a lei que autorizou o governo a criar a Telebrás – pois esse dispositivo prevê que a estatal poderá “executar outras atividades afins, que lhe forem atribuídas pelo Ministério das Comunicações.

O partido afirmou que a Constituição de 1988 anulou poderes normativos como o previsto no inciso atacado. E sustenta que "a elaboração de normas que estruturem o setor de telecomunicações no Brasil tem, obrigatoriamente, que merecer a apreciação do Poder Legislativo".

Alegou, ainda, que o uso da estatal não combina com o cenário pós-privatização. "Não há compatibilidade com o atual regime jurídico das telecomunicações, desenhado para instrumentar um mercado regulado e competitivo, a presença do Estado na prestação e exploração de serviços por meio da Telebrás" . Do site Convergência Digital

4 Comentários:

V disse...

Desde muito, desde a Telesc, desde a APESC, desde a compra das ações Telesc/embratel ... desde muito, enfim, o Bornhausen tem negócios, os quais precisa do DEM para poderem funcionar.

Salomão disse...

A Rede Globo faz jogo sujo viu! A Rede Globo radicaliza, pega pesado, acende uma vela pra Deus e outra pro diabo. A Rede Globo não tem ética jornalística coisa nenhuma, a Rede Globo é o Estado dentro do próprio Estado, a Rede Globo paga propina pra obter vantagens jornalísticas.

Salomão disse...

Só esqueceu de dizer que a Rede Globo paga propina a policiais, fulano, cicrano,… em troca de vídeo, informações, como no caso do goleiro Bruno que venderam um vídeo para a Rede Globo com a entrevista do goleiro Bruno para passar com exclusividade no Fantástico. A Rede Globo paga propina a policiais em troca de vantagens jornalísticas e reclama quando os outros pagam propina para os policiais também. Como a Rede Globo consegue furo jornalistico??? Pagando propina pelas informações.

Salomão disse...

O vice de José Serra está montado no dinheiro da família que é dona do Banco Cruzeiro do Sul. O Banco Cruzeiro do Sul empresta dinheiro consignado aos velhinhos do INSS, aposentados e pensionistas, dos governos federal, estadual e municipal. Cadê os pobres na política??? Só tem ricaço, playboyzinho, endinheirados,… de famílias ricas e tradicionais. Dá-lhe Dilma 2010!!!

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