Pela terceira vez consecutiva, o Sensor Econômico, pesquisa mensal do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que avalia a percepção das entidades de classe do setor produtivo, apontou tendência de crescimento para a economia do país. O resultado do bimestre maio-junho indica que o Produto Interno Bruto (PIB) poderá crescer 6,5% este ano. Nas duas pesquisas anteriores, a taxa tinha sido de 5,2% e 5,5%.
No que se refere à inflação, o índice do período foi de 5,5%, ligeiramente superior ao do bimestre anterior, mas ainda dentro da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), que é de até 6,5%. Quanto à taxa básica de juros (Selic), o setor produtivo espera que encerre o ano com 11,5%. Em reunião na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) corrigiu a taxa de 10,25% para 10,75% ao ano.
Outro sinal positivo apontado pelo setor é de expansão da taxa de investimento. Segundo o economista João Sicsú , responsável pela pesquisa, proporcionalmente ao PIB, o país deverá alcançar investimentos 3,5% superiores aos do ano passado, no que se refere aos projetos da União e das estatais. Somando-se aos volumes esperados nos municípios e Estados, o crescimento deverá ser de 5%, o maior dos últimos 15 anos.
"A grande maioria desses investimentos deverá estar concentrada nas obras do PAC e da Petrobras", disse Sicsú, referindo-se, no caso da estatal, à exploração do petróleo da camada do pré-sal.
Para ele, os investimentos estão no ritmo adequado, mas não de acordo com o futuro de um país desenvolvido. "O ritmo dos investimentos está de acordo com a superação de nosso passado recente de semi-estagnação econômica, em que o investimento era muito baixo e a economia até crescia, mas com trajetória de voo de galinha: subia e caia. Agora, a tendência é de maior consistência, de crescimento da taxa de crescimento do investimento na economia brasileira", avalia Sicsú.
Para destacar o bom desempenho da economia, ele apontou a expectativa do sensor em relação à geração de empregos neste ano -é mais de 1,5 milhão de vagas com carteira assinada - e à movimentação do comércio exterior, com exportações de US$ 180 bilhões, acima do volume de importações (US$ 160 bilhões).Agência Brasil
1 Comentários:
Enquanto a economia cresce, Serra se eleito vai substituir o trabalho dos servidores públicos por terceirizados.
Leiam matéria da R 7
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/terceirizacoes-crescem-40-na-gestao-de-serra-em-sp-20100826.html
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