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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Serra se recusa falar do "pibão" do Lulão

O candidato tucano José Serra, esteve ontem em um eento em São Paulo. Na saida, adeu entrevista, os jornalistas quiseram  saber a opinião  do tucano sobre do crescimento da economia em 9% . José Serra se recusou a falar sobre o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Depois da insistência de jornalistas, e mesmo com a assessoria de Serra dizendo que ele não falaria no assunto, Serra disse: "No ano passado, a economia ficou parada e declinou. É bom que haja essa recuperação. Estou feliz. ".Entenderam? Nem ele sabe o que disse sobre o espetáculo do crescimento

Sobre o PIB. na BBC Brasil, a manchete, " Brasil cresce em ritmo chinês".Pelo mundo, o site do "Wall Street Journal"  "crescimento recorde". No  Associated Press, "crescimento econômico recorde". No site financeiro Market Watch, subida rápida ou "zoom up".

Aqui no Brasil;

Para  escalada do "SBT Brasil", foi "um primeiro trimestre chinês". Para o "Jornal da Record", "ritmo chinês".

Destoando como sempre...

Abrindo o "Jornal Nacional": "O IBGE anuncia crescimento de 2,7% no PIB do Brasil no primeiro trimestre e de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Indústria, construção civil, investimentos, importações, você verá o que ajudou o Brasil a crescer. E o que preveem os economistas para os próximos meses."

Enquanto isso, na coluna do Fernando Rodrigues, do jornal do PSDB...

PIBão, Lulão e Dilma

O cenário da sucessão presidencial deste ano é único desde a volta do país à democracia, em 1985. Há um trinômio nunca visto: economia superaquecida, presidente muito popular e candidata favorita neófita nas urnas.O Produto Interno Bruto anunciado ontem indica um crescimento da economia da ordem de 9% ao ano. Esse PIBão é inédito em anos de sucessão presidencial.

Em 1989, a economia cresceu 3,2%, mas uma inflação anual de mais de 1.600% impediu o então presidente José Sarney de ter influência na disputa. Em 1994, o percentual foi excepcional para padrões brasileiros: 5,9%. Nas urnas, Fernando Henrique Cardoso venceu no primeiro turno. Em 1998, o país estagnou. Em 2002, os 2,7% produzidos por FHC empurraram Lula para o Planalto. Em 2006, o Lula ganhou mais quatro anos com um PIB de 3,6%.

O segundo indicador inaudito deste ano está na popularidade de Lula. No Datafolha, ele tem uma aprovação recorde de 76%.(no ibope 85%) Fernando Henrique nunca chegou perto desse percentual. O tucano se reelegeu em 1998 com uma aprovação de 43%. Fernando Collor (no Planalto de 1990 a 1992) e José Sarney (1985 a 1990) sempre estiveram em situação muito pior.

Por fim, a candidatura que parece mais competitiva deste ano é a de Dilma Rousseff, do PT, debutando em disputas eleitorais. É uma diferença e tanto na comparação com outras corridas presidenciais.

Em 1989, Collor se vendia como novidade, mas era um político das entranhas do establishment. Havia sido governador de Alagoas. Nas eleições seguintes, o grupo dos principais concorrentes tinha nomes já testados em urnas: FHC, Lula, Leonel Brizola, José Serra e Ciro Gomes, entre outros.

A novidade agora é Dilma. O PIBão e Lula forte alavancam esse projeto. Se der certo, em outubro, o país vai conhecer um novo modelo de sucessão presidencial.

6 Comentários:

RICARDO disse...

CONSEGUI ENTENDER EXATAMENTE O QUE ELE DISSE.
TRADUCAO:
ESTOU INFELIZ AGORA, POIS O INVESTIMENTO POLITICO AGREGADO AO PIBAO ME CAUSA UM DESEQUILIBRIO EXTERNO E INTERNO QUE JA ME SINTO GALOPANDO ACELERADAMENTE LADEIRA ABAIXO.
FOI APENAS AS COLOCACOES DA PALAVRAS QUE NAO TIVERAM UM ORDEM CERTA.

josé lopes disse...

Os maus agorentos de o globo: -"PIB recorde mostra risco de superaquecimento."

Enquanto vários economistas descartaram a possibilidade de um superaquecimento, o jornal dos marinhos insiste em desinformar seus leitores. Se fosse na época dos militares a manchete seria: "Milagre Brasileiro!". "PIB: Expansão de 9%! Brasil causa inveja a outros países! "Governo em ano da copa arrebenta marcando um belo gool."

Uma advertência para o globo, antes de desdenhar de alguma coisa lembra do teu passado.

Muchacho disse...

Helena, vale destacar que diferentemente dos demais períodos, durante a Era Lula houve crescimento econômico com distribuição de renda, o que auxilia muito na sustentabilidade do processo.

josé lopes disse...

Me causou asco a estupidez do Agripino Maia (DEM) e do Arthur Virgílio (PSDB) ao tentarem desdenhar do nosso excelente PIB de 9%. Diziam eles carregados de inveja que faltam infra-estrutura em estradas, ferrovias e hidroviais para acompanhar a expansão do PIB de 9%. Eu acho que estão dando a si próprios atestado de incompetência, porque quando o DEM (ex-PFL) governou o Brasil por várias décadas e o PSDB por oito anos, deixaram de investir no que cobram agora. E, digo mais, Lula à frente dos destinos do Brasil está realizando o que eles deveriam ter feito durante todo o período que governaram. Para falar mal do governo Lula deveriam lembrar de seus passados de incompetência e descaso com o povo brasileiro.

Reg disse...

Lula com seus 85% indica que FHC tem ainda 15%.
15% do PIG, da turma do dossiê fajuto, da av paulista.
Eles estão bem representados.

Carlos Soares disse...

Como boas notícias, estais louco? Não leste o Globo, não viste O JN, não se aconselhou com a Mírian Porcona? Claro que o desastre se avizinha: o crescimento do PIB trará a hiperinflação de volta e a queda da inflação trará a deflação. Como todos nós que aconpanhamos os bravos, decentes e competentes economistas de nossa imprensa honesta e isenta sabemos, estes dois vetores, a hiperinflação e a deflação, quando combinados, não há saída, é choro e ranger de dentes. Que o professor Hariosvaldo e São Serapião nos proteja!

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