Dinheiro é cobrado por escolas sob justificativa de falta de verba para papel sulfite; estudante que deixa de pagar R$ 1 para receber cópia xerográfica da avaliação tem que transcrever todas questões
Bruna Campos*, 11 anos, estudante do 5º ano do ensino fundamental da rede estadual de São José dos Campos, precisa contar as moedas que tem no bolso antes de ir ao colégio em época de prova. Isso porque tem que pagar R$ 1 para receber o teste em cópia xerográfica, caso contrário é obrigada a copiar toda avaliação à mão.
O dinheiro é cobrado sob a justificativa de falta de verba para fornecer papel sulfite, segundo os pais e alunos. Por frequentar uma escola mantida pelo Estado, Bruna estaria livre de qualquer ônus para fazer o curso, mas desde o ano passado tem que desembolsar R$ 1 por bimestre para realizar as provas se não quiser perder tempo transcrevendo as questões.
Maria Cláudia mãe de Bruna, que estuda na escola estadual Euclides Bueno Miragaia, na Vila Nair, na região sudeste, disse que a prática da cobrança é recorrente e o valor seria usado para custear a compra de papel. “Pode parecer pouca coisa, mas tenho três filhos na escola, ai já são R$ 3 que tenho que pagar. Esse dinheiro dá para comprar outras coisas, como pão e leite. A escola disse apenas que era para a compra de papel. A máquina para fazer cópia eu sei que eles têm”, afirmou.Veja aqui
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