O governo brasileiro reagiu energicamente contra o ataque israelense a uma frota de navios que levaria ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
O Itamaraty convocou nesta segunda-feira o embaixador de Israel em Brasília para manifestar sua indignação. O Ministério das Relações Exteriores emitiu a seguinte nota oficial:
"Com choque e consternação, o Governo brasileiro recebeu a notícia do ataque israelense a um dos barcos da flotilha que levava ajuda humanitária internacional à Faixa de Gaza, do qual resultou a morte de mais de uma dezena de pessoas, além de ferimentos em outros integrantes.
O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais. O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo.
Os trágicos resultados da operação militar israelense denotam, uma vez mais, a necessidade de que seja levantado, imediatamente, o bloqueio imposto à Faixa de Gaza, com vistas a garantir a liberdade de locomoção de seus habitantes e o livre acesso de alimentos, remédios e bens de consumo àquela região.
Preocupa especialmente ao Governo brasileiro a notícia de que uma brasileira, Iara Lee, estava numa das embarcações que compunha a flotilha humanitária. O Ministro Celso Amorim, ao solidarizar-se com os familiares das vítimas do ataque, determinou que fossem tomadas providências imediatas para a localização da cidadã brasileira.
A Representante do Brasil junto à ONU foi instruída a apoiar a convocação de reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a operação militar israelense.
O Embaixador de Israel no Brasil está sendo chamado ao Itamaraty para que seja manifestada a indignação do Governo Brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira."
Brasil pede fim do bloqueio a Gaza na ONU
A representante brasileira na ONU, Maria Luiza Ribeiro, pediu nesta segunda-feira o fim do bloqueio israelense contra Gaza, por "violar o direito internacional".
"Não pode haver justificativa para um ataque militar contra um comboio de civis", afirmou Maria Luiza Ribeiro. O representante do México, Claude Heller, também tomou a palavra no debate para solicitar o levantamento do bloqueio.
A atuação do Itamaraty mostra que o Brasil continua em seu protagonismo, e abandonou a posição de omissão e de se orientar por posições vindas de Washington e da Europa.
As informações são das agências de notícias internacionais. A imprensa demo-tucana e vira-lata brasileira não deu destaque às posições do Itamaraty, ainda.
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5 Comentários:
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nazistas reencarnados, covardes e
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desumanos !
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O duro é que esse caras podem fazer do mundo o que bem quiserem. Não tem quem os enfrente, a não ser, o iraniano. No lugar dele, eu tratava era de fazer as minhas bombas. Aproveitaria o momento já que virou zona mesmo.
O Movimento Sionista é responsável por isso.Tamém a quantidades de judeus libertos dos campos de extermínio da Alemannha Nazista depois da 2ª Guerra Mundial indo de navio para à terra Prometida que a Inglaterra e os EUA, deu um lote de terra para fundar o Estado de Israel, que até hoje é uma guerra sem fim.Anteriormente, foram libertados pelos persas por Ciro, o Grande na Babilônia há 4 mil anos atrás, mas não passam de ingratos sustentado pelo dinheiro de banqueiros judeus dos EUA.
Quanta estupidez! Nada justifica atirar e matar pessoas desarmadas. Essa é a verdadeira face do ódio que destrói, massacra, dilacera fazendo vítimas homens e mulheres que embuídos de compaixão e boa vontade tentaram ajudar outros seres humanos. Estamos consternados com mais esse ato de barbárie. Justiça!
É, mas não acontecerá, nenhuma reprimenda, nenhuma sanção contra Israel, uma vez que é aliado dos EUA e ele tudo pode, por isto não acredito na ONU.
Esta organização vive encastelada e certamente quando ocorre "algum problema" com aliados dos EUA, deve analisar tão somente a melhor forma de justificar "o problema" ao mundo.
Amanhã haverá propaganda maciça e demonização das vítimas pelos jornais ao redor do mundo, a fim de "justificar" a violência do parceiro.
ONU e EUA sinônimos, ao resto do mundo a propaganda.
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