O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), defendeu ontem a criação de um conselho de autorregulamentação da mídia. Para ele, o órgão deve ser criado por projeto de lei, e não por iniciativa das empresas do setor.
Vaccarezza afirmou que o órgão seria responsável por impedir, por exemplo, a partidarização nas coberturas jornalísticas. Vacarezza citou como modelo o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar), que fiscaliza práticas irregulares e ilegais da propaganda comercial.
"A autorregulamentação é o caminho para se ter o equilíbrio de funcionamento da mídia, como acontece com a propaganda", afirmou o parlamentar petista. "A entidade poderia impedir a partidarização e coberturas dirigidas, principalmente em eleição polarizada como esta, em que governo e oposição estão com candidatos bem definidos", acrescentou.
"Imprensa se combate com imprensa. Se tiver um órgão que se autorregule, isso vai proteger a liberdade de imprensa", disse.
Depois da entrevista, a assessoria do deputado envio a jornalistas, por e-mail, uma cópia de artigo que ele publicou no jornal O Globo, no ano passado. No texto, e conversar com jornalistas, o deputado orientou sua assessoria a distribuir, por e-mail, artigo que publicou no jornal O Globo, no ano passado.
"Sou favorável a aprovarmos uma nova Lei de Imprensa, que incorpore a modernidade e experiências positivas como as do Conar, preencha lacunas como a necessidade de regulamentação do direito de resposta e a garantia da liberdade de imprensa. Pensar que o Estado deve impor regras mais rígidas nesse campo, como ainda acreditam alguns, em nada contribui para o avanço de nossa sociedade", escreveu Vaccarezza.
Reação. Dirigentes da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert) criticaram a hipótese de o Congresso criar um órgão fiscalizador. O Conar foi criado por iniciativa do setor de comunicação, incluindo a própria ANJ. Uma nova Lei de Imprensa ou uma regulamentação determinada pelo governo seria grave retrocesso."
3 Comentários:
Neste momento de pré campanha(?) eleitoral está evidente o decepcionante desempenho da direção do PT e da grande maioria dos seus parlamentares, explico as razões da minha decepção :
1º)Falta empenho de dirigentes e parlamentares do PT para defenderem judicialmente o nosso Presidente Lula e a nossa fragilizada Dilma nestes covardes e criminosos ataques que a mídia bandida faz contra eles (ficha falsa da ditabranda etc..).
2º)Falta empenho de dirigentes e parlamentares do PT para contra-argumentarem qualquer factóides expelido pelo vamp paulistano (Fim do Mercosul, criação do ministério da defesa civil, ministério do deficiente físico etc...) .
* Quem deve desqualificar o candidato Zé biruta são parlamentares do PT e base aliada e não a nossa Dilma .
3º)Falta empenho de dirigentes e parlamentares do PT e da base aliada (exceto o grande Brizola Neto)em defender a equidade no tratamento da mídia entre os candidatos .
4º)Falta "vibração" de quase todos os parlamentares Petistas em defesa da candidatura da Presidenta Dilma .
* Visitando alguns antros (sites) dos parlamentares tucanos (adoradores do DEMO), como também antros(site)de parlamentares do DEMO adoradores do demo, percebi que nas páginas iniciais há uma inequívoca defesa da candidatura do vampiro biruta .
Eu pergunto :
Porque nas páginas principais dos nossos parlamentares governistas não consta defesas enfáticas da nossa Dilma Presidenta ? .
Abs.
É por essas e por outras que fiz campanha para o Vaccarezza.
Pena que ele não responda meus e-mails, nem com resposta padrão.
tá na hora dos dirigentes do PT lembrarem-se da militância além das épocas de eleição.
Se a mídia não concede espaço ao PT como ele poderá se defender dos ataques? Se o PT procura o judiciario para obter direito de resposta só vai obter direito de resposta em outra encarnação nesta não. É dificil, os meios de comunicações têm a faca e o queijo na mão, cortam quando querem e da forma como querem. O que a gente pode propor para enfrentar isso? Só tem um jeito, manifestação popular para obrigar que as empresas jornalísticas tenham uma norma de conduta e sejam obrigadas a publicar direito de resposta imediatamente toda vez que alguém se sentir ofendido.
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