Sob o impacto do último Datafolha, que registra a queda de José Serra PSDB,a coordenação de campanha do tucano se reúne hoje para mudar sua estratégia e agenda, que agora será de pedir votos.
Além disso, o PSDB pretende fazer uma nova investida sobre Aécio Neves, que volta amanhã após 25 dias passeando no Estados Unidos, para que o Aécio aceite ser vice na chapa de Serra.O comando da campanha do Serra avalia que, com Aécio como vice, será a única chande de José Serra vencer a eleição, já que, segundo o partido, Serra passa a contar com 2 milhões de votos, ao menos
Fora a pesquisa, pesa sobre Aécio um tropeço do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Cotado como alternativa ao mineiro, Dornelles apresentou, na semana passada, uma emenda que atenua a exigência de ficha limpa para que políticos concorram às eleições.
Os tucanos evitam falar em mudanças imediatas, mas admitem que o resultado da pesquisa, além de acender o sinal amarelo na campanha, revela que a eleição será muito acirrada.Coisa que o Serra não esperava e o PSDB, já dava a eleição como ganha
Para o Distrito Federal, a ideia é lançar um candidato que divulgue o número do partido, como Maria Abadia.
No Amazonas, Serra deverá ir ao Estado (mesmo sem palanque definido) e construir um discurso favorável à Zona Franca de Manaus.O núcleo da campanha diz que que Serra voltará à dianteira após o programa eleitoral do PSDB, em 17 de junho.
8 Comentários:
Tomara que Aécio aceite. É melhor se livrar logo de dois tucanos juntos. O problema é que ele é esperto e talvez não caia nessa. Vai trocar o senado certo pelo vice (de Serra!!) duvidoso?
Gostaria de saber qual foi o gênio que deu esperanças de vitória ao Serra. Nem se o próprio Tancredo viesse para disputar, nesse cenário, não teria a menor chance. Alguma chance terá o Serra se o Lula e seu governo despencarem para uma aprovação em torno de 50%
TITICA À VISTA!
Correio Braziliense - 24/05/2010 - Artilharia voltada para Dilma
Com vantagem de petista em pesquisas, aliados de Serra querem tom mais agressivo contra candidata de Lula
Diego Abreu
O crescimento de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenções de voto divulgadas nas últimas duas semanas acendeu um sinal de alerta no ninho tucano. Lideranças ligadas à campanha de José Serra (PSDB) avaliam que chegou a hora de intensificar as comparações entre as biografias dos dois principais pré-candidatos à Presidência da República. A análise é de que a exposição na TV, a partir de junho, pode alavancar o nome de Serra, o que, para aliados, será uma boa oportunidade para o tucano mostrar-se como um candidato mais experiente que a concorrente.
Os números mais recentes do Instituto Datafolha, apresentados no fim de semana, colocam Dilma e Serra empatados em 37%. Marina Silva (PV) aparece com 12%. Em relação ao levantamento feito em abril, o tucano caiu cinco pontos percentuais, enquanto a petista subiu sete. A tendência crescente de Dilma já havia sido mostrada por pesquisas anteriores, como a Sensus e a Vox Populi, divulgada pelo Correio em 16 de maio, que mostrou Dilma com 38% contra 35% de Serra. Os números do Datafolha apontaram ainda que a ex-ministra da Casa Civil leva 1% de vantagem sobre o ex-governador de São Paulo em um eventual segundo turno. A pesquisa, registrada no TSE sob o número 12.044/2010, foi realizada na quinta e sexta-feira com 2.260 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defende que Serra mantenha a estratégia de não atacar o governo Lula, cuja popularidade avaliada pelo Datafolha subiu de 73% para 76%. Ele (Serra) tem líderes no Congresso para fazer isso (criticar o governo Lula), diz. O senador, porém, enxerga o momento como oportuno para as comparações.
O nome mais forte do país é o do presidente Lula. E o segundo é o Serra. Ele é uma pessoa muito respeitada. Ninguém botou a mão no ombro do Serra. Ele não é encosto. Cresceu na vida pública por seus méritos, sem ninguém botar mão no seu ombro, afirma Virgílio, já mostrando o tom das críticas que a oposição deve intensificar contra a pré-candidata petista.
O senador Álvaro Dias, do PSDB-PR, prega que as críticas contra Dilma sejam intensificadas. Ele também quer que o governo Lula seja alvo dos ataques. Para Dias, caberá à oposição adotar força e contundência, e mostrar de forma construtiva que Serra tem competência para presidir o Brasil. O Serra não faz críticas pessoais (contra Lula), mas tem feito críticas ao governo. A intensidade é que tem que ser medida. Acho que é preciso endurecer sim, mas nas oportunidades certas e com conteúdo. Será uma tendência natural da campanha, diz o paranaense.
Em relação às críticas, Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, aposta na desconstrução da biografia de Dilma, sem a necessidade de ataques a Lula. O Serra não tem que criticar o Lula. O adversário dele é a Dilma. É preciso desconstruir esse currículo dela, que em muitos pontos não é verdadeiro. Essa é a maior vulnerabilidade dela. O PT vem criando uma imagem que não existe.
Com o novo cenário das pesquisas, volta à cena a ideia de convencer o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) a aceitar ser vice de Serra e assim fortalecer a chapa. Rodrigo Maia insiste na possibilidade. Aécio já declarou a preferência por disputar uma vaga no Senado e, assim, divulgar o nome de Serra em Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país.
Embora ainda haja um esforço para convencer Aécio, o movimento perdeu força no PSDB. Álvaro Dias considera que não será a escolha de um nome para o cargo que fará a diferença na disputa contra Dilma, que já anunciou o nome do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), como seu vice. Não podemos supervalorizar essa questão do vice. O vice é um complemento. Especular em torno do nome de Aécio não ajuda nesta hora. Acho que ele (Serra) tem que bater o martelo quando tiver convicto de que fez a escolha certa, observa o senador.
AGORA VALE QUALQUER COISA!
Correio Braziliense - 24/05/2010 -
Artilharia voltada para Dilma
Com vantagem de petista em pesquisas, aliados de Serra querem tom mais agressivo contra candidata de Lula
Diego Abreu
O crescimento de Dilma Rousseff (PT) nas pesquisas de intenções de voto divulgadas nas últimas duas semanas acendeu um sinal de alerta no ninho tucano. Lideranças ligadas à campanha de José Serra (PSDB) avaliam que chegou a hora de intensificar as comparações entre as biografias dos dois principais pré-candidatos à Presidência da República. A análise é de que a exposição na TV, a partir de junho, pode alavancar o nome de Serra, o que, para aliados, será uma boa oportunidade para o tucano mostrar-se como um candidato mais experiente que a concorrente.
Os números mais recentes do Instituto Datafolha, apresentados no fim de semana, colocam Dilma e Serra empatados em 37%. Marina Silva (PV) aparece com 12%. Em relação ao levantamento feito em abril, o tucano caiu cinco pontos percentuais, enquanto a petista subiu sete. A tendência crescente de Dilma já havia sido mostrada por pesquisas anteriores, como a Sensus e a Vox Populi, divulgada pelo Correio em 16 de maio, que mostrou Dilma com 38% contra 35% de Serra. Os números do Datafolha apontaram ainda que a ex-ministra da Casa Civil leva 1% de vantagem sobre o ex-governador de São Paulo em um eventual segundo turno. A pesquisa, registrada no TSE sob o número 12.044/2010, foi realizada na quinta e sexta-feira com 2.260 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defende que Serra mantenha a estratégia de não atacar o governo Lula, cuja popularidade avaliada pelo Datafolha subiu de 73% para 76%. Ele (Serra) tem líderes no Congresso para fazer isso (criticar o governo Lula), diz. O senador, porém, enxerga o momento como oportuno para as comparações.
O nome mais forte do país é o do presidente Lula. E o segundo é o Serra. Ele é uma pessoa muito respeitada. Ninguém botou a mão no ombro do Serra. Ele não é encosto. Cresceu na vida pública por seus méritos, sem ninguém botar mão no seu ombro, afirma Virgílio, já mostrando o tom das críticas que a oposição deve intensificar contra a pré-candidata petista.
O senador Álvaro Dias, do PSDB-PR, prega que as críticas contra Dilma sejam intensificadas. Ele também quer que o governo Lula seja alvo dos ataques. Para Dias, caberá à oposição adotar força e contundência, e mostrar de forma construtiva que Serra tem competência para presidir o Brasil. O Serra não faz críticas pessoais (contra Lula), mas tem feito críticas ao governo. A intensidade é que tem que ser medida. Acho que é preciso endurecer sim, mas nas oportunidades certas e com conteúdo. Será uma tendência natural da campanha, diz o paranaense.
Em relação às críticas, Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, aposta na desconstrução da biografia de Dilma, sem a necessidade de ataques a Lula. O Serra não tem que criticar o Lula. O adversário dele é a Dilma. É preciso desconstruir esse currículo dela, que em muitos pontos não é verdadeiro. Essa é a maior vulnerabilidade dela. O PT vem criando uma imagem que não existe.
Com o novo cenário das pesquisas, volta à cena a ideia de convencer o ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) a aceitar ser vice de Serra e assim fortalecer a chapa. Rodrigo Maia insiste na possibilidade. Aécio já declarou a preferência por disputar uma vaga no Senado e, assim, divulgar o nome de Serra em Minas, o segundo maior colégio eleitoral do país.
Embora ainda haja um esforço para convencer Aécio, o movimento perdeu força no PSDB. Álvaro Dias considera que não será a escolha de um nome para o cargo que fará a diferença na disputa contra Dilma, que já anunciou o nome do presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), como seu vice. Não podemos supervalorizar essa questão do vice. O vice é um complemento. Especular em torno do nome de Aécio não ajuda nesta hora.
Eles estão completamente D E S E S P E R A D O S! O Noblat só faltou fazer um altar, a foto do Aécio ele colocou, se ajoelhar e implorar para o Aécio que saia de vice do Serra. O Josias escreveu um artigo, que o Noblat reproduziu, achando que está desmontando as intenções do Lula na campanha. O pessoal do PSDB está em crise, a turma do gargarejo está em crise. Essa pesquisa tocou um barata voa nas hostes tucanas que vai ser difícil fazer a poeira baixar.
Camaradas, posicionem-se atrás dos escudos, afiem as lanças, porque lá vem eles!
Os sinais dessa pesquisa são muito favoráveis ao governo e muito preocupantes para a oposição. Quem falou isso foi o conhecido jornalista José Neumanne Pinto da Rádio Jovem Pan. E disse mais. É preciso agir com muita agilidade, firmeza e competencia (eles, o PIG, a oposição) senão... a vaca vai pro brejo mesmo
Nao aguento mais ver o Farol de Alexandria!!!!
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