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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Serra ataca Lula na política externa, mas discurso de Lula no Itamaraty funcionou como resposta

O candidato demo-tucano à presidência José Serra (PSDB/SP), despiu a pele de cordeiro, e deixou as garras e dentes de lobo neoliberal aparecer: atacou a exitosa política externa do presidente Lula com os vizinhos Sul-americanos.

O presidente Lula fortaleceu laços com países da América do Sul, e Serra atacou dizendo que o "Mercosul só atrapalha".

Adestrado em economia nas universidades estadunidenses, José Serra repete o pensamento arcaico do século passado receitado por Washington: defende acordos de Livre Mercado nos moldes que o México fez com os EUA.

Ele critica a ausência destes acordos, achando que sem isso o Brasil não ganha mercados. Mas o presidente Lula conseguiu ampliar mais do que ninguém os mercados para os exportações brasileiras em todos os continentes, sem fazer acordos de lesa-pátria, como era o projeto demo-tucano entreguista de deixar-se anexar pela ALCA. José Serra precisa saber que os EUA para cederem um anel exige que os outros países entreguem os dedos, em negociações que só prosperam quando encontram governos subservientes do outro lado da mesa.

O Brasil tem um mercado interno cobiçado e empregos a serem protegidos, contra aberturas comerciais predatórias. Deixar de encomendar plataformas da Petrobras e navios no Brasil, como fazia o governo FHC/Serra ao abrirem ao mercado internacional atabalhoadamente, iria desempregar milhares de brasileiros.

Mas para azar de José Serra, nesta terça-feira foi justamente o dia em que o presidente Lula participou da formatura de novos diplomatas brasileiros, do Instituto Rio Branco.

Em cerimônia realizada no Palácio Itamaraty, em Brasília, sem saber que Serra o havia atacado, justamente na política externa, o presidente discursou e seu discurso caiu sob medida como resposta ao demo-tucano:



O presidente disse que os países do norte não são tão grandes quando imaginavam, nem os países do sul são tão pequenos. O mapa mundi está mais igual e o Brasil vem conquistando cada vez mais espaço nas decisões globais, e disse:

“O Brasil começou a ficar muito importante. E quando o país começa a ficar importante, começa a gerar ciúme e nós começamos a arrumar inimigos. Aqueles que não foram capazes de fazer o que você está fazendo vão começar a ser contra. Até porque, durante muito tempo, fomos induzidos a ter complexo de vira-lata. O importante era não ser ninguém. Ser alguém era privilégio de outros e não nosso”

Ouviu, Serra?

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