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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Privatização da Segurança Pública de José Serra resultou na morte de pedreiro, por tortura, em 2009

Na nota abaixo mostramos como a política de Segurança Pública de José Serra, induz os policiais a se conformarem em ganhar mal, e se virarem fazendo bicos, "recebendo algum por fora", ou "privatizando" a segurança pública por conta própria.

A empresa de segurança privada Itapê Security, ligada à uma quadrilha de policiais civis de SP, segundo a Operação Usurpação da PF , é a mesma que fazia a segurança no supermercado rede Carrefour, em São Carlos.

A empresa é investigada pela PF por coagir empresários a contratá-la e por usar a estrutura da Polícia Civil do Estado de São Paulo, para atividades privadas.

No supermercado, o pedreiro Ademir Peraro havia roubado, em agosto de 2009, coxinhas, pães de queijo e creme para cabelo. O total do furto: R$ 26,00.

Os seguranças da empresa resolveram fazer justiça com as próprias mãos.

De acordo com reportagem do jornal Folha de José Serra (Folha de S. Paulo), ele foi levado até um banheiro e agredido com chutes, socos e um rodo e deixado trancado, definhando, até às 22h.

Depois, buscou socorro, mas já era tarde: acabou morrendo por hemorragia interna e traumatismos.

Na delegacia, o segurança Rodolfo Fernando Bastreli confirmou o caso e disse que seu supervisor, que o ajudou na sessão de tortura, Diego Luperini Bento, foi o mais violento. Ninguém foi preso devido à falta de flagrante.

Segurança pública deve ser dever de todos, mas a atividade policial, monopólio do Estado. Por isso, esse incentivo do governo José Serra à terceirização e ao "empreendedorismo" de policiais para privatizarem a Segurança Pública por conta própria, resulta em máfias e mortes decorrentes de tortura, como a do pedreiro.

1 Comentários:

Lea disse...

É amanhã. Vamos esperar p/ ver o que Zé Alagão vai dizer.

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