A região da Serra gaúcha, e não José Serra, é quem pode crescer.
Em palestra na Câmara de Indústria e Comércio (CIC), em Caxias do Sul, onde falou para quase 400 pessoas, a maior parte de empresários, Dilma Rousseff disse que a região da Serra gaúcha, mesmo não sendo litorânea, pode se beneficiar das oportunidades abertas com a exploração do pré-sal, assim como diversos setores da economia nacional:
— As plataformas de petróleo são grandes prédios que boiam. Nele precisa de móveis, da indústria metal-mecânica, de muitas coisas que podem ser produzidas na Serra — disse.
Combate à crise é embrião da reforma tributária
A ex-ministra de Lula, afirmou que a desoneração tributária durante a recente crise econômica e o sistema de compensação para os municípios são o "embrião" para uma futura reforma tributária.
- Aí está o embrião de modelo (para a reforma tributária)... Está na forma como nós enfrentamos a crise o que é possível fazer em termos de reforma tributária. E mais, está em todas as desonerações. Em que pese não termos conseguido fazer reformas, nós estamos fazendo. Exemplo: a desoneração de bens de capital. A desoneração, fizemos por querer um incentivo imenso de investimento no Brasil. Demos imensa força para o consumo e para o investimento - completou, citando também a redução do IPI e o fundo de compensação para os municípios que perderam arrecadação.
Reforma agrária e paz no campo
Dilma rebateu hoje a ideia de que houve um aumento de conflitos no campo durante o governo Lula:
"Eu não concordo [que os conflitos no campo tenham aumentado]. Os dados não apontam nesse sentido. O governo encaminhou soluções para a paz no campo. Tivemos o maior número de assentamentos rurais, foram quase 600 mil famílias assentadas".
Dilma disse ainda que os movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), têm direito de fazer reivindicações:
"Nós encaminhamos a paz no campo. Mas sabemos que os movimentos sociais agem pela sua própria cabeça". Leia mais aqui.
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