A nova classe C está turbinando o mercado de cruzeiros marítimos. A combinação de dólar baixo com os chamados “minicruzeiros”, que são os pacotes de menor duração, de três a quatro dias e, portanto, mais baratos, fez com que o setor experimentasse um boom na temporada 2009/2010. Tanto que, pela primeira vez, os navios ficarão ancorados na costa brasileira até maio, estendendo o período de permanência no Brasil para cerca de oito meses, o que nunca tinha acontecido. E a receita será repetida no ano que vem, garantem os empresários.
Os números para comprovar o crescimento do setor são significativos. Na temporada 2009/2010, chegaram ao Brasil 28 navios. Foram fechados 407 cruzeiros para diversos destinos. A previsão da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar) é que quase 900 mil cruzeiristas aproveitem as férias a bordo, saldo 66% maior que o registrado na temporada anterior, que movimentou US$ 342,34 milhões.
A participação dos minicruzeiros nos negócios da MSC Cruzeiros saltou de 10% para 30% nos últimos três anos. A participação da classe C cresceu na mesma proporção, afirma Adrian Ursilli, diretor comercial e de marketing da empresa, para o jornal Correio Braziliense. “A nova classe média descobriu os minicruzeiros, ideais para esse público, já que os pacotes são mais acessíveis do que as viagens de seis ou sete noites”, ressalta. Segundo ele, há até pouco tempo, a temporada dos navios no Brasil era de três meses.
Só nos quatro navios da CVC embarcaram 120 mil passageiros na temporada 2009/2010. Para a próxima, com início em novembro, serão cinco transatlânticos, com a meta de atingir 150 mil pessoas. Segundo a operadora, os preços estarão 15% mais baixos em comparação com a temporada atual.
Uma música em homenagem a classe C
Ultraje A Rigor
Nós vamos invadir sua praia
Daqui do morro dá pra ver tão legal
O que acontece aí no seu litoral
Nós gostamos de tudo, nós queremos é mais
Do alto da cidade até a beira do cais
Mais do que um bom bronzeado
Nós queremos estar do seu lado
Nós tamo entrando sem óleo nem creme
Precisando a gente se espreme
Trazendo a farofa e a galinha
Levando também a vitrolinha
Separa um lugar nessa areia
Nós vamos chacoalhar a sua aldeia
Mistura sua laia
Ou foge da raia
Sai da tocaia
Pula na baia
Agora nós vamos invadir sua praia
Agora se você vai se incomodar
Então é melhor se mudar
Não adianta nem nos desprezar
Se a gente acostumar a gente vai ficar
A gente tá querendo variar
E a sua praia vem bem a calhar
Não precisa ficar nervoso
Pode ser que você ache gostoso
Ficar em companhia tão saudável
Pode até lhe ser bastante recomendável
A gente pode te cutucar
Não tenha medo, não vai machucar
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