O povo paulista que se cuide. Depois do apagão e do alagão, ao apertar a descarga da privada pode sofrer o "entupidão", além de um tarifaço na tarifa de água e esgoto.
Especialista em privatizações, o governo José Serra (PSDB/SP) adotou um novo método de transferir bens e responsabilidades públicos para consórcios de empresas privadas.
A modalidade está sendo lançada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que em 2009 ficou conhecida pela propaganda de Serra na TV em cadeia nacional para todo o Brasil, apesar da empresa só atuar em São Paulo.
A SABESP irá arcar com os custos dos terrenos e os oferecerá a consórcios empresariais internacionais para a construção de estações de tratamento de esgoto em cidades do interior.
Esses grupos, depois, alugarão o serviço para o estado, com pré-contratos de 20 anos após a finalização da obra. Os valores dos aluguéis ainda não foram definidos, mas deverão ser repassados às tarifas dos usuários.
Segundo os editais lançados pela Sabesp, as empresas terão três anos para fazer as obras, estimadas em R$ 294,4 milhões para quatro cidades (São José dos Campos, Campos do Jordão, Franca e Praia Grande), depois das quais se tornarão “locadoras”. A “locatária”, já contratada antes mesmo da obra ser iniciada, será a própria Sabesp.
Para piorar mais ainda para o bolso do cidadão, e para aumentar os ganhos dos investidores privados, os demo-tucanos incluíram uma boquinha para os banqueiros na negociata:
De acordo com os documentos, o aluguel “poderá ser garantido por meio de cessão ou empenho de direitos de crédito, representados por um fluxo de arrecadação de contas mensais de serviços de água e/ou esgotos através de instituição financeira [Bancos] ou por uma estrutura de conta garantida onde serão depositados esses direitos de crédito ou ainda por estrutura de garantia similar”. Leia mais aqui.
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5 Comentários:
É a política da terra arrasada dos discípulos da privataria. Nem Átila ou Gengis Khan deixariam marcas assim se fossem políticos brasileiros.
Serra está inaugurando uma nova modalidade de safadeza: privatiza o serviço e mantém a estatal, no caso a Sabesp, para continuar servindo de cabide de empregos para apaniguados. Na Sabesp cada cargo custa em média R$ 15 mil mensais ao contribuinte. Uma vergonha!
Cadê o Ministério Público para coibir isso?
Cadê a VEJA para denunciar isso?
A Grécia, também deu como garantia a empréstimos milionários, toda sua arrecadação futura de imposto e, inevitavelmente, teve que decretar sua falência. Pelo visto Sao Paulo esta fazendo a mesma coisa.
Alberto
Isso é maracutaia privatista. Na certeza. Pelas razoes seguintes: quem começa pelo esgoto, depois vai sem duvida para privatizar o serviço de fornecer a AGUA. -E lembre-se que outro tucano, muito mais decente, Mario Covas recusou-se a sequer pensar em privatizar a agua.
Segundo: vinte anos é tempo de eles "recuperarem o" o investimento. VAI SER AUMENTO ANUAL DE TARIFA do binomio agua/esgoto muito acima de qualquer inflaçao e voce morador dessa regiao vai ser escorchado.
E a assembleia paulista, como a gente a conhece, vai APROVAR os contratos.
Agora é tomar consciencia, parar esse energumeno
porque mesmo que fosse concessao por menos tempo,
os termos e as Clausulas do contrato a população nao vai nem cheirar.
Compromisso com o andar de cima, compromissos com bancos - é isso que ze pedagio tem.
São Paulo está afundando de tanto ser sugado pelo governo do estado.
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