Na inauguração do Palácio faraônico de Aécio, em Minas Gerais, com Serra e cúpula do PSDB presentes, os três mil convidados a dedo gritaram: "Aécio presidente! Aécio presidente!".
No evento, é grande o clima de animosidade em relação ao governador paulista.
O prefeito de Duque de Caxias, Zito (PSDB-RJ), dizia sobre Serra: "Encontramos com ele, íamos almoçar e nada. O cara é gelado. Imagine quando era ministro".
Aécio fez discurso elogiando aliados e adversários. Derrama-se em adjetivos para acarinhar José Alencar e Itamar Franco. De Serra, diz: "Grande companheiro desta e de outras lutas". Em seguida, emenda adjetivos ao "amigo, companheiro extraordinário", o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Da mesma forma, antes registrou o "extraordinário exemplo" de Ciro Gomes. Usou o adjetivo "extraordinário" também para qualificar o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), com quem fez parceria e elegeu em sociedade Márcio Lacerda.
O ex-presidente Itamar Franco, que está apoiando Aécio filiado ao PPS, também deu declarações no mesmo sentido. "Os paulistas estão paralisando o processo político eleitoral... Hoje o PSDB está sem candidato. Eles não estão entendendo Minas Gerais. Aqui não vejo nem a Dilma nem Serra com muitos votos". [na opinião de Itamar]
Para ele, o PSDB deveria propor uma chapa com Aécio como candidato a presidente e Serra como vice. “Minas quer ser protagonista”.
Serra usou a imprensa durante a semana para pressionar Aécio a criar um fato político favorável que atenuasse sua queda nas pesquisas. Queria que o mineiro fizesse alguma declaração da possibilidade de ser vice, mesmo que não venha a ser, pelo menos para gerar manchetes e manter o assunto no noticiário por uns dias.
O fato político que Serra conseguiu foi negativo: não tem apoio em Minas, onde todos pressionam para Serra desistir, e os demo-tucanos estão irremediavelmente rachados.
Para piorar, diversos colunistas e políticos demo-tucanos propagaram a tese de que Serra só venceria se Aécio aceitasse a vice. Agora o que vão dizer? Vão confirmar o que escreveram e dizer que a candidatura de Serra ficou inviável?
O demo-tucano paulista fechará a semana no prejuízo: sua suposta candidatura sai mais fraca na sexta do que entrou na segunda.
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3 Comentários:
O tucanato paulista está desesperado necessitando da ajuda de Minas Gerais e descobrindo angustiados que ñão terão este apoio, nem do Aécio e muito menos do eleitor mineiro.
A Dilma vai levar os votos de Minas com tranquilidade, pois com a maioria das pessoas que converso aqui não gostam nem de ver o nome do Serra, nós mineiros não vamos apoiar quem derrubou o Aécio.
E o JN escondeu hoje esse fato. Como sempre manipulando a informação e ainda falam em liberdade de imprensa.
Aécio é conhecedor do que o staf paulista fez com Roseana Sarney e Alckmim e não vai entrar no mesmo túnel cinza. Essa área é comandada por prepotência e vaidade da dupla Serra / FHC. José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT, precisa acelerar a formação da chapa ao governo de Minas e fechar as portas que Serra pretende, ou sonha abertas, se é que me faço entendido. Os afagos de Aécio a integrantes do bloco de apoio a Dilma pode render bom diálogo e afundar, de vez, as estratégias demotucanas. Aproveitando que a Soninha Francine agora ganha "popularidade" com sua performática aparição na Playboy, o vampiro poderia convidá-la a ser sua vice. Causaria menos estrago que FHC. Para dar um basta mesmo é só Ciro topar a disputa pelo governo de São Paulo. Ele teria a oportunidade de desmascarar e sepultar, politicamente, o mentiroso do Serra, além de fortalecer o PSB e criar capilaridade eleitoral no maior colégio eleitoral do Brasil. Ciro, vamos acabar logo com o vampiro, meu filho!
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