O presidente Lula inicia neste domingo (14), no Oriente Médio, a primeira visita de um presidente brasileiro a Israel, aos Territórios Palestinos Ocupados e à Jordânia.
Lula enfrentará o desafio de se colocar como interlocutor em busca de um acordo de paz. De acordo com o Ministério de Relações Exteriores, entre os temas internacionais a serem tratados estão a retomada de negociações entre israelenses e palestinos e a disposição do Brasil em contribuir para o encaminhamento do processo de paz no Oriente Médio.
Em um clima de tensão entre israelenses e palestinos acirrado pelo anúncio da expansão dos assentamentos judeus na Cisjordânia. A intenção do governo de Israel de construir mais 1.600 casas em Jerusalém Oriental jogou por terra as negociações de paz que estavam sendo intermediadas pelos Estados Unidos. Após Israel decretar o fechamento temporário do acesso à Cisjordânia, manifestantes entraram em choque com policiais em Jerusalém. Além dos protestos internos, a medida provocou críticas da comunidade internacional, inclusive do Brasil.
Outro ponto de tensão da visita é a posição contrária do Brasil às sanções ao Irã, devido ao programa nuclear conduzido pelo presidente Mahmoud Ahmadinejad. O apoio ao programa nuclear iraniano não agrada a Israel nem à Autoridade Nacional Palestina (ANP).
Em novembro do ano passado, o Brasil recebeu a visita dos presidentes Shimon Peres, de Israel, e Mahmmoud Abbas, da Autoridade Nacional Palestina. O Rei Abdullah II, da Jordânia, esteve no Brasil em outubro de 2008.
De acordo com o governo brasileiro, a viagem reflete a crescente aproximação do Brasil com os países do Oriente Médio. Lula tratará do aprofundamento dos laços bilaterais, comerciais e de cooperação com os representantes de cada país.
Comércio Internacional
O intercâmbio comercial do Brasil com Israel saltou de US$ 440 milhões, em 2002, para US$ 1,6 bilhão, em 2008. Em função da crise financeira internacional, o fluxo de comércio sofreu retração em 2009, para cerca de US$ 920 milhões. É esperado o crescimento das trocas comerciais em virtude da entrada em vigor, no mês que vem, do Acordo de Livre-Comércio entre o MERCOSUL e Israel - o primeiro acordo de livre comércio do bloco com ator extra-regional - e da abertura, em maio passado, de linha aérea São Paulo-Tel Aviv.
O intercâmbio comercial Brasil-Jordânia saltou de US$ 28 milhões para US$ 318 milhões de 2002 a 2008. Em 2009, ficou próximo de US$ 190 milhões. Estão em andamento negociações para a assinatura de acordo de livre comércio do MERCOSUL com a Jordânia.
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4 Comentários:
Do Blog do Tucano Josias:
Pesquisa anota empate, com Dilma à frente de Serra
O repórter Lauro Jardim levou à coluna Radar uma trinca de notas cujo teor pode trincar o já combalido ânimo da oposição. Confira abaixo:
- Na frente? 1: De acordo com informações já do conhecimento do partido, o PSDB saiu-se mal em uma pesquisa nacional de intenção de voto a ser divulgada na quarta-feira. Ela mostra um empate técnico de José Serra e Dilma Rousseff, mas com a petista 1 ponto porcentual à frente. A pesquisa foi feita entre 5 e 10 de março com 2 002 pessoas em 142 municípios.
- Na frente? 2: Outra pesquisa, desta vez encomendada pelo PT, foi levada ao Planalto na sexta-feira. Deu pela primeira vez Dilma Rousseff 3 pontos à frente de José Serra.
De interessante no blog, só tem essa nota. O resto, só abobrinha.
Que tal essa, quando a oposição diz que a violência está aumentando?
A Polícia Federal investiga 29.839 crimes contra a administração pública, aponta relatório da corporação enviado ao Ministério da Justiça e à Casa Civil. Os delitos detectados são corrupção, peculato, tráfico de influência, fraudes em licitações, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação e concussão (extorsão praticada por funcionário público).
Os quase 30 mil inquéritos estão distribuídos pelas 27 superintendências regionais da PF. Seu objetivo é identificar fraudadores do Tesouro em oito modalidades previstas no capítulo do Código Penal que trata dos crimes contra a administração.
O acervo é relativo a investigações iniciadas, em sua grande maioria, a partir de 2003. Nesse período de sete anos, a PF deflagrou 1.023 operações, nas quais prendeu 13.024 suspeitos. O maior volume de inquéritos foi instaurado entre 2008 e 2009, quando os federais executaram 523 missões que culminaram com a prisão de 5.138 investigados, "envolvidos em vultosos desvios de recursos federais".
O relatório da PF pede a criação e estruturação de duas divisões com atribuições específicas, uma para reprimir desvios de recursos e outra para investigar servidores e políticos envolvidos em malversação. A PF afirma que as novas divisões serão dotadas de estrutura mínima - com remanejamento de pessoal interno, praticamente sem gastos complementares - e que elas representarão "forte instrumento de combate àquilo que já se pacificou ser a principal mazela do País".
Para incluir as divisões em seu organograma e as colocar em ação, a PF precisa que elas sejam criadas por decreto presidencial. "Teremos, assim, duas unidades especializadas para projetar, gerenciar e desenvolver ações policiais contra os crimes em prejuízo do erário cometidos por servidores públicos federais, atualmente em número de 2,112 milhões, além de particulares", ressalta a PF.
O Sistema Nacional de Procedimentos (Sinpro) da PF indica que, dos quase 30 mil inquéritos, 13.798 apuram crime de peculato - quando o servidor se apropria de dinheiro ou bem público. Outros 3.649 se referem a prevaricação, caracterizada quando uma autoridade retarda ou deixa de praticar ato de ofício por interesse próprio. Em terceiro lugar estão os inquéritos por corrupção passiva (3.488). Para investigar fraudes em licitações há 3.292 inquéritos. A seguir estão os feitos sobre corrupção ativa (2.240). Uma estimativa dos valores desviados ainda depende do mapeamento dos inquéritos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
É verdade que com três nomes do PT em MG, Lula vai apoiar Hélio Costa para governador do Estado, como diz o Kennedy Alencar? Precisa isso?
Isso que é presidente, mal chegou a pouco de fora e já volta a Israel. É por cada coisa que ele faz pela paz que a gente tem fé demais na Dilma.
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