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sábado, 6 de março de 2010

É sempre a mesma história: Carta escrita por Arruda demonstraria quem participava do seu esquema

Segundo assessores próximos ao governador, mesmo antes de ser preso José Roberto Arruda já pressentia que seria abandonado por seus companheiros, principalmente partidários.Com este sentimento, escrevera uma carta de quatro páginas que entregou à sua esposa, duas cópias foram entregues a assessores e uma a seu advogado.Pelo menos é isso que diz o site mineiro, Novo Jornal

A previsão é que a carta seja divulgada tão logo termine o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), caso o mesmo seja desfavorável.A carta descreveria os motivos que levaram Arruda a montar o esquema conhecido como mensalão do DEM, assim como quem recomendara tal modelo.De acordo com um dos depositários do documento, o alto escalão do DEM, assim como diversos políticos, principalmente mineiros, consta da lista de beneficiários

E sempre o mesma lenga-lenga!

Apanhado com a boca na corrupção, o magano chantageia seus pares ameaçando contar o que sabe. O tempo passa, ele mede as consequências, sai de fininho, e restabelece-se a paz no andar de cima. (Se for o caso, o DEM, ex-Arena, ex-PDS, ex-PFL, muda de nome.) Em 2001, quando foi apanhado no episódio da violação do sigilo do painel eletrônico do Senado, José Roberto Arruda(PSDB/PFL/DEM) ameaçou contar o que sabia caso fosse deixado ao relento. À época ele era um quadro do PSDB e líder do governo de Fernando Henrique Cardoso no Senado.

Arruda recebeu a visita de dois grãotucanos, renunciou ao mandato de senador, escapou da cassação e foi cuidar da vida.

Ah, se o Arruda falasse… Em 2001 ele poderia ter contado como se formaram as maiorias parlamentares do tucanato. Algumas, como a da reforma da previdência, nasceram da troca de favores, outras, como a que permitiu a reeleição do  ex presidente FHC, governadores e prefeitos tucanos precisaram de mais alavancagem. É verdade que Arruda nunca soube tanto quanto o ministro Sérgio Motta, mas soube bastante.

A crise dos pacotes de dinheiro nas meias de um deputado, na cueca de um dono de jornal e na bolsa de uma educadora transformou Arruda num ativo tóxico. Ele e o senador Eduardo Azeredo PSDB, denunciado pelo caixa dois do PSDB mineiro, tornaram-se fiéis depositários do patrimônio de maus costumes da oposição. José Roberto Arruda e os panetones.

Arruda sabe que as versões apresentadas por seus advogados e pelos seus colegas são pouco mais que um exercício de escárnio.O governador, pediu desfiliação, está livre, leve e solto, e ....ameaça contar coisas do arco da velha...

Arruda, com as meias e as cuecas de seus aliados, é uma conta que deve ir para o DEM, respingando nos seus tradicionais parceiros do PSDB. Em 2001 Arruda tinha a rota de fuga da renúncia. Agora essa porta perdeu a funcionalidade, pois, se for posto para fora do DEM, não participa da próxima eleição. Se o Ministério Público e a Polícia Federal conseguirem a colaboração de mais um ou dois deputados distritais, os doutores (inclusive Arruda) terão motivos para temer a cadeia.Será?...A única coisa de que bandido tem algum medo é da cadeia. Esse nobre sentimento pode levar alguns tucanos e demos  a gorjear diante dos procuradores ou dos delegados.

Arruda já foi informado pelos advogados que pode ficar tranquilo, uma vez que só a Câmara Legislativa ou os tribunais podem cassar o seu mandato...

2 Comentários:

Angélica Matos disse...

Como o meu pai gostava de falar: CÃO QUE LADRA, NÃO MORDE!!!!!! Se ele tivesse que falar, já teria feito quando foi expulso do DEMO.

X-MAN disse...

Ele vai ficar caladinho, por que interessa a todos inclusive a ele; a oposição tá louca pra ir pra cima do presidente quando a campanha começar; seria bom sendo evitar usar os carros e aviões oficiais quando o evento for pra campanha, mesmo que se ressarcisse depois como manda a lei só isso já daria munição pra oposição e seus aseclas midiaticos (aqueles do rega-bofe), que estão loucos por um escandalozinho qualquer.

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