Os professores que foram protestar contra o candidato a Presidência da República, José Serra, na inauguração de uma obra, foram recebidos com golpes de cassetete e spray de pimenta pela PM.
Polícia Militar prende manifestantes durante evento com Serra. PM usou gás de pimenta, cassetetes e escudos para evitar que os cerca professores em greve da se aproximassem do governador José Serra
Quarenta policiais militares da Força Tática tentaram impedir que os manifestantes usassem apitos e gritassem palavras de ordem próximos ao palanque enquanto Serra estava discursava em palanque montado no Hospital Psiquiátrico do Juqueri. Ao fim do discurso, o governador não quis falar
"A gente veio preparado. Na semana passada, tentaram jogar uma pedra no governador", disse o comandante do 23º Batalhão da PM, José Carlos de Campos Junior.Na verdade, não foi uma pedra, foi ovo
Questionado sobre um dos policiais que, durante o tumulto, disse que iria "descer a porrada", o PM respondeu: "Vocês imaginam como são momentos de calor". "Às vezes, se perde a cabeça, mas não existe isso de baixar a porrada"disse o comandante do 23º Batalhão da PM, José Carlos de Campos Junior
A obra foi inaugurada pelo governador José Serra (PSDB).
Serra foi recebido pelo grupo de manifestantes, formados por professores da rede estadual, em greve desde o último dia 8. A categoria começou a gritar palavras de ordem contra o governador, como 'Serra, a culpa é sua, a greve continua'. Cerca de 40 PMs fizeram um cordão no local impedindo que os manifestantes chegassem próximos ao palanque do governador paulista.
Os professores foram recebidos com golpes de cassetete e spray de pimenta pela PM. Até jornalista acabou agredida pela Polícia Militar, por um soldado de prenome Sérgio. O policial retrucou quando questionado por jornalistas. Quem estava no palanque do governador também começou a tossir e ter os olhos irritados pelo spray de pimenta jogado contra os professores. Três manifestantes foram presos.
- Se precisar nós vamos descer porrada sim.
Após a agressão, os manifestantes começaram a gritar 'abaixo à repressão, professor não é ladrão' e chamar o governador, que discursava, de ditador. Serra também foi calorosamente vaiado durante seu discurso e saiu do evento sem comentar a manifestação nem o confronto.
Essa é a segunda vez em uma semana que o governador é recebido com vais pela categoria. Na quarta-feira passada, Serra foi vaiado por professores durante inauguração de uma escola técnica em Francisco Morato, também na Grande São Paulo. Os grevistas chegaram a atirar ovos contra o carro oficial de Serra e trocaram socos e pontapés com seguranças que faziam a escolta do governador.Na Agência Estado
11 Comentários:
Protestos verdadeiros contra José Chirico Serra são omitidos ou muito mitigados pela imprensa golpista.
Falsos protestos e vaias não espontâneas contra Luis Inácio Lula da Silva são hiperdivulgados por essa mesma imprensa corrupta, oligarquica, ferramenta do imperialismo estrangeiro e do sionismo.
De um lado a mídia mentindo para vender este produto falso...do outro lado a polícia batendo nas pessoas para que as pessoas não digam a verdade,,,A campanha do Collor era assim
Moro na cidade de Sorocaba, no bairro de Brigadeiro Tobias, a escola do nosso bairro que é estadual, está fechada á 15 dias por motivo de greve dos professores. È uma vergonha o governador não abrir qualquer negociação para se resolver esta situação, são milhares de crianças e jovens, inclusive o meu filho de 9 anos que estão fora da sala de aula.Agora pergunto ao exelentíssimo governador: não te importa o futuro desses alunos? Que tipo de brasileiros o senhor deseja formar??Como eu gostaria de obter uma resposta....
Claudete, como vai?
Serra nunca foi negociador. Se vc é contra seu governo ele manda porrada. É assim. Hoje mesmo, uma irmã que mora em BH, comentava isso comigo.
Lá, o Aécio, ou bem ou mal sabe onde começa a negociação. Aqui em SP não. Infelizmente.
Tem mais: agora tudo que acontece no seu governo Serra diz "que tem caráter eleitoeiro". Mas ele tb está em campanha.
E pensar que o Zé Pedágio já foi presidente da UNE.
Para completar comentáro do anterior indaguarei que UNE foi esta?
Incrível! coisa de ditadura.
Passou a pouco, meia noite e meia de 24 para 25/03, na Bandeirantes, que a PM foi ordenada a prender os manifestantes e tiveram que inventar um motivo. Pasmem, mas por "barulho ao lado de hospital".
Pessoal, o Serra está fazendo como o Arruda fez em Brasília, ordena a polícia para fazer o que quiser, mesmo que imoral, ilegal.
Impressionante.
Já nesta semana foi o polícial rodoviário, "prendendo" o ônibus de professores na estrada e filmando para intimida-los. Quando questionado porque filmava, ficava em silêncio.
PROFESSOR virou bandido para o governo do Estado de SP.
Vocês imaginem se
Saiu no Agora de ontem dia 24, que as faltas por problemas de saúde serão descontadas. O Nazi simplesmente deu a seguinte ordem: Fica proibido professor ficar doente.
Mas os tucanos tem o hábito de bater e prender professor desde os anos 80. Que o diga Alvaro Dias qdo governou o PR. Isso é genético dos bicudos.
Cara Claudete
A não negociação e acreditar que o movimento da greve acabe com o tempo, enquanto governador e mídia a desprezam, já é característica dos governos tucanos de longa data.
Serra foi rápido em abrir negociação com o Estadão, FSP, e a editora Abril, na assinatura de jornais e revistas.
Saudações
Não podemos nos acovardar! Pra cima
dêles galera!
A resposta para esse tipo de atitude contra o regime democratico virá das urnas, o povo hoje está conseguindo ver com mais clareza o que de fato é um politico democratico e coerente com a democracia.
É gritante a diferença do governo Lula comparado ao governo de São Paulo, um que é o do presidente Lula tolera e respeita os movimentos de greve e reivindicão como precisa ser em uma democracia verdadeira. O outro do morcegão autoritário manda cacetete, bomba de gas, e truculencia.
Prefiro alguem que respeite a democracia e por isso voto Dilma Houssef sem a menor sombra de duvidas.
Postar um comentário
Meus queridos e minhas queridas leitoras
Não publicamos comentários anônimos
Obrigada pela colaboração