Integrantes da Comissão Cidadania Participativa de Indaiatuba ameaçaram ontem (11/02) parar as rodovias paulistas caso o governador José Serra (PSDB) não abra a discussão para rever os pedágios abusivos.
A intenção é criar, com apoio de deputados estaduais da bancada petista, uma frente parlamentar na Assembleia Legislativa específica sobre o assunto e convocar o Estado para a discussão.
Caso não haja acordo, a paralisação, organizada entre todos os movimentos contra os pedágios existentes em São Paulo, já teria data para acontecer: 1º de julho, ficando marcada como o Dia de Mobilização contra os Pedágios no Estado de São Paulo — data-base de reajuste das tarifas.
O recado foi dado durante a 1ª Reunião Estadual dos Movimentos contra os Pedágios Abusivos do Estado de São Paulo organizada pela comissão — grupo que luta pela diminuição da tarifa de R$ 8,80 cobrada na praça do Km 60 da Rodovia Santos Dumont (SP-75).
Indaiatuba é uma das que mais sofrem os efeitos de um pedágio na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Esta região tem 11 praças de pedágio e somadas aos municípios vizinhos, chega a 22.
Serra promete inaugurar mais uma praça de pedágio para "diluir" a tarifa
Serra anunciou na semana passada a diluição do valor da praça de pedágio de Jaguariúna, criando uma praça em Mogi Mirim e dividindo a cobrança da tarifa.
Isso não é solução. É problema: a proliferação de praças de pedágios muito próximas umas das outras, e em saídas de cidades, obriga pessoas que moram na periferia, ou em chácaras vizinhas à zona urbana, a pagar pedágio até para ir ao posto de gasolina abastecer o carro, para comprar pão e leite na padaria, para comprar remédio na farmácia, para levar os filhos à escola. Leia mais aqui.
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