O Observatório de Imprensa analisa o tratamento revoltante e injusto dado ao programa Bolsa-família pela revista Veja, jornal O Globo, e Estadão.
BOLSA FAMÍLIA E A MÍDIA
A cobertura (omissa) das políticas sociais
Por Ângela Carrato e João Mendes em 9/2/2010
Os leitores de Veja, O Globo e O Estado de S.Paulo se depararam, nos últimos dias, com uma série de matérias contendo dados equivocados e juízos de valor que não se sustentam em se tratando do Programa Bolsa Família, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Em comum às três matérias, além dos equívocos, uma nítida tentativa de vincular o programa – que é referência nacional e internacional em redução de pobreza – com ações eleitoreiras e até mesmo com o que denominam de "terrorismo eleitoral".
A primeira matéria coube à revista Veja que, na edição 2149 (de 24/1/2010), sob o título de "Bolsa-Cabresto", publicou duas páginas onde, no lugar de informações para o leitor, lançou mão de dados equivocados, chegou a números fantasiosos e nem se deu ao trabalho de ouvir o MDS antes de publicar a sua "tese" sobre o assunto. Na segunda-feira (25/1), a Assessoria de Comunicação do MDS enviou à Veja uma nota de esclarecimento, na qual rebatia todos os pontos da matéria e solicitava que a revista a publicasse na próxima edição. Na terça-feira (26), a repórter de Veja que assina a matéria, Laura Diniz, fez contato com a Assessoria de Comunicação do MDS e solicitou mais alguns dados, no que foi prontamente atendida.
Na oportunidade, a assessora responsável direta pelo Programa Bolsa Família, jornalista Roseli Garcia, informou à repórter de Veja que o MDS havia enviado a nota de esclarecimento e que aguardava a publicação. Em resposta, ouviu que a nota estava "grande demais" e que "dificilmente seria publicada". Na noite de quarta-feira (27), a repórter encaminhou para o MDS um texto com a proposta de retificação por parte da revista Veja. A nota, num total de quatro linhas, nem de longe contemplava as correções apontadas pelo ministério na matéria publicada por Veja.
Diante disso, a Assessoria de Comunicação encaminhou, na quinta-feira, ao diretor de redação de Veja Eurípedes Alcântara e ao redator-chefe, Mario Sabino, uma mensagem contendo todo o ocorrido e solicitando, em respeito aos leitores e à verdade, a publicação da resposta na íntegra. Não recebemos retorno por parte dos dois dirigentes da revista. Aliás, as duas mensagens foram descartadas sem terem sido lidas. Na sequência, a repórter responsável pela matéria telefonou para Ascom/MDS solicitando uma diminuição no tamanho da nota. Atendendo a esse pedido, essa redução foi feita de forma a contemplar explicações mínimas que pudessem fazer o leitor entender o equívoco cometido pela revista. Essa nova nota foi encaminhada na noite de quinta-feira (28/1).
Na sexta-feira, a repórter liga novamente para Ascom/MDS dizendo que a carta "continuava grande demais" e que tinha preparado uma correção, pois considerava "melhor para o ministério" a retificação da revista do que a publicação da carta. A ela foi respondido que preferíamos a carta, por esclarecer melhor o caso aos leitores.
Veja optou pela correção que ela própria fez, publicada em corpo minúsculo sem ter respondido aos principais equívocos apontados pela Ascom/MDS. Além disso, em destaque, publicou duas cartas de leitores que continham críticas ao Programa Bolsa Família a partir de uma matéria repleta de erros. Vale dizer: amplificou, novamente, o próprio erro, sem aceitá-lo como tal. Leia mais aqui.
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5 Comentários:
Comercial do PT, emocionante
Companheiros, assistam ao video, que contém o comercial do PT, que irá ao ar hoje a noite, e amanhã quinta feira, através da televisão; um comercial muito bem produzido, que em um minuto resume uma história de lutas e conquistas
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Saiu do forno agora, está quentinho
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http://www.youtube.com/watch?v=DRoYv0equHg
Ai se entracom uma petição juduicial contra esses calhordas, eles irão alegar cerceamento da liberdade de expressão, atentado contra a democracia e que atitude como esta faz lembrar a ditadura.
GLOBO,EPOCA, VEJA, FOLHA E ESTADÃO, não fazem parte mais da minha pauta de leitura, pela falta de seriedade e compromisso com um jornalismo sério, ético e imparcial, compromissado com os fatos, dando voz aos envolvidos.
Claudinete
Isto ainda é pouco. Vamos nos preparar para o pior. O PIG não vão deixa a coisa no barato, vai descer o sarrafo. Por isso, não tome essa coisas por surpresa. Esteja preparados e conscientize os outros. E Dilma na urna!
Cambada de bandidos!
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