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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), foi vaiado por moradores do bairro Jardim Romano



O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), foi vaiado na manhã desta sexta-feira por moradores de um conjunto habitacional atingido pelas enchentes na região do Jardim Romano, na zona leste, que está alagado há um mês. A informação é da Futura Press.

Dois grupos de moradores fizeram manifestações nesta manhã, após os novos alagamentos que atingiram bairros da região durante a chuva de quinta-feira. Eles queimaram pneus e móveis e o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado.

O bairro está alagado desde as chuvas que atingiram a cidade de São Paulo entre os dias 7 e 8 de dezembro do ano passado. Segundo os moradores, a Sabesp deixou vazar para o bairro o esgoto  o  que  tem facilitando os alagamentos e dificultado o escoamento.

 Após um mes, tudo igual no Jardim Pantanal

Desesperança é o principal sentimento dos moradores que continuam em casas e ruas alagadas do Jardim Romano, na zona leste de São Paulo. Quem mora na área há mais de 20 anos contabiliza vários prejuízos e se entristece ao ver o mesmo cenário há um mês. Outros seis bairros da região enfrentam o problema e, após as chuvas de ontem, mais áreas ficaram ilhadas.

Moradora há 27 anos da Rua Capachós, lugar que virou símbolo da situação do bairro, a comerciante Lúcia Maria Dutra tem água em casa desde o dia 8 de dezembro. Além de as paredes estarem mofadas e os móveis, danificados, ela perdeu dois inquilinos. Eles não aguentaram a situação. Para piorar, a doceria na frente da casa, que lhe rendia R$ 1 mil por mês, está alagada.

Vizinha de Lúcia, a diarista Josefa Santos da Silva, de 64, confirma que não havia nada quando chegou, há 30 anos. Com a casa ainda alagada, ela colocou os móveis mofados sobre blocos de cimento para evitar mais prejuízos. “Tirei não sei quantos baldes d’água. Estou com os braços doendo e alergia de tanto usar cloro.”
O prefeito Gilberto Kassab (DEM) afirmou que “o que era um alagamento por algumas horas se tornou um alagamento permanente, apenas sendo eliminado com o uso de bombas”. “Essa é a razão do esforço adicional, de uma força-tarefa que a Prefeitura constituiu na região para antecipar a transferência das famílias em função do projeto (do parque linear) que já existia.”

As bombas, no entanto, só são ligadas quando o nível de água baixa. Na terça-feira, a Rua Capachós chegou a ficar seca por algumas horas, até que voltou a chover. aqui para o JT

1 Comentários:

Anônimo disse...

Tiveram que mudar o título do post depois de ver a foto na CAPA da F. de São Paulo. Essa mídia golpista é impressionante mesmo...

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