A nova pesquisa Datafolha sobre o governo Gilberto Kassab (DEM) reverte uma tendência de melhora da aprovação que ele havia obtido em junho entre os mais pobres, o que compensava a perda de apoio que ele já começava a enfrentar entre os mais escolarizados.
Neste novo levantamento, realizado entre os dias 14 e 18 deste mês, Kassab perde pontos entre todas as camadas da população nos estratos por idade, renda, escolaridade e sexo.
O maior estrago para a imagem do prefeito ocorre entre os eleitores com renda acima de dez salários mínimos.
Nessa faixa mais rica da população, ele chegou a obter 76% de ótimo/bom em outubro do ano passado -agora, com uma perda de 22 pontos percentuais desde maio, conseguiu 35%.
Já entre a população mais carente, na faixa de renda de até dois salários mínimos, a queda foi muito menor, de seis pontos percentuais, e o índice de aprovação ao prefeito é de 39%.
Outro sinal de desgaste entre os chamados formadores de opinião aparece quando o critério é por escolaridade. Entre os pesquisados com ensino superior, a aprovação é de 37%, uma queda de 12 pontos.
É exatamente a população mais rica de São Paulo, segundo avaliação de vereadores, que será mais afetada com o aumento do IPTU, aprovado pela Câmara Municipal neste mês. Pessoas com ensino fundamental avaliam o prefeito um pouco melhor -41% de ótimo/bom, mas ainda assim são seis pontos abaixo do resultado da pesquisa Datafolha de maio.
A opinião dos homens também ajuda a derrubar a popularidade do prefeito, com 36% de ótimo/bom, contra uma avaliação melhor entre as mulheres -41% delas mantêm apoio ao resultados do governo Kassab.
Quando o critério é a idade do entrevistado, o maior estrago para Kassab ocorreu entre pessoas de 25 a 35 anos (11 pontos percentuais a menos do que em maio deste ano) e de 45 a 59 anos (dez pontos abaixo).
Porém, o prefeito ainda consegue ótimo/bom entre 44% dos eleitores com mais de 60 anos de idade e 43% na faixa etária dos 35 a 44 anos. Na opinião dos mais jovens, de 16 a 24 anos, Kassab merece 35% de ótimo/bom e 28% de ruim/péssimo.Folha
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