O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) saiu ontem em defesa de prévias no PT para escolha do candidato ao governo de São Paulo em 2010 e colocou o seu nome entre os concorrentes. Ele informa que a decisão se consolidou no encontro do final de semana em que "prestou contas" das atividades como senador e teve a sua pré-candidatura defendida pela "ampla maioria" dos presentes. "Alguns deles se voluntariaram para recolher 3 mil assinaturas de filiados do Estado."
A decisão do senador Eduardo Suplicy de tentar a vaga de candidato ao governo paulista embola ainda mais a disputa na seara petista. Agora são seis os nomes de peso dispostos a concorrer a eleição pelo PT para governador em São Paulo. O ex-ministro e deputado Antonio Palocci é hoje o favorito na corrida interna. Mas são cotados para o posto também a ex-prefeita Marta Suplicy, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia e o ministro da Educação, Fernando Haddad.
Todos sabem, entretanto, que os planos do Palácio do Planalto para o maior Estado do País são outros. O Presidente Lula prefere que o PT não tenha candidato próprio em São Paulo e apoie uma eventual postulação do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) - que ainda não decidiu se disputará o governo paulista ou a Presidência da República. Em troca, Lula teria o apoio do PSB à candidatura da ministra Dilma Rousseff.
O próximo passo, segundo o senador, é convencer os dirigentes do partido a realizarem uma prévia para a escolha do candidato. Suplicy lembrou que seis nomes estão na disputa, entre eles a ex-prefeita Marta Suplicy, sua ex-mulher.
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