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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Dupla Serra / Kassab mente e enrola para deixar o povo na merda

A dupla Serra / Kassab diz que a culpa dos alagamentos no Jardim Romano, na Zona Leste em São Paulo é devido à moradias irregulares na área de várzea do Tietê.

Mas a mentira não resiste a 15 segundos.

O bairro pode até estar em área baixa, mas boa parte das ruas alagadas (foto abaixo) tem IPTU, portanto tem cadastro legal na prefeitura. Tem asfalto - feito pela prefeitura - tem rede de água e esgoto feito pela SABESP do governo do estado (de José Serra). Tem pontos de ônibus, definidos pela prefeitura. Tem escola (CEU) da prefeitura. Tem conjunto habitacional financiado, o que exigiu licenciamento da prefeitura.



Pode haver moradias irregulares nos extremos, mais próximo à margem do Rio, mas não onde está completamente urbanizado, como na rua abaixo:



A quem Serra e Kassab querem enganar, quando dizem que removerão moradores de áreas de várzea do rio, e com isso as enchentes acabarão?

Na quinta-feira foi informado que comportas de uma barragem de controle de enchentes no rio Tietê foram fechadas para proteger a Avenida Marginal Tietê, rentendo o escoamento de água e fazendo o nível do rio subir na zona leste e alagar.

Em tempo: O Jardim Romano, além de alagado pelas águas da chuvas e do rio, sofreu contaminação com vazamento da rede de esgoto da SABESP.

Defensoria pública dá 48 horas para Kassab parar de enrolar

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPE/SP), por seu Núcleo de Habitação e Urbanismo, requisitou na quarta (16/12) à Subprefeitura de São Miguel Paulista, na capital, esclarecimentos e informações, em 48 horas, sobre as providências adotadas para a drenagem da água que alagou parte dos bairros Jardim Romano, Chácara Três Meninas, Vila das Flores, Jardim São Martino, Vila Aimoré e Vila Itaim.

A Subprefeitura também deverá informar quais as providências que estão sendo adotadas para minimizar os danos causados pelas enchentes. A enchente ocorreu no dia 8 de dezembro e até hoje, nove dias após as chuvas, parte dos bairros estão alagados.

Também foi solicitado pela Defensoria esclarecimentos, em cinco dias, sobre uma possível intervenção urbanística, proposta pela Prefeitura, que tenha como finalidade retirar as famílias que moram da Várzea do Tietê em decorrência das enchentes na região.

A DPE/SP também solicita informações sobre a realização de um cadastro sócio-econômico das famílias a serem removidas do local, bem como a alternativa habitacional oferecida para a comunidade.

A Defensoria recomendou à Coordenadoria Regional de Saúde-Leste a adoção de medidas imediatas para ampliar o número de médicos e demais auxiliares, incluindo especialistas em doenças geradas por contaminação a coliformes fecais, mantendo-se as Unidades de Atendimento da AMAs e UBSs abertas em período integral.

Foram ainda requisitadas da Coordenadoria Regional de Saúde-Leste diversas informações, em 48 horas, entre elas o número de AMAs e UBSs na região atingida pela enchente e o número de profissionais e especialidades em cada unidade, bem como as medidas que estão sendo tomadas para atender toda a população atingida pelas enchentes.

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