Antes de mais nada, quem dá algum mínimo crédito às críticas de culto à personalidade do Presidente Lula, sobretudo os intelectuais e "cientistas políticos", veja e reveja esse vídeo mil vezes:
Benditos sejam líderes carismáticos como Nelson Mandela para levar a maioria negra a vencer um governo racista e excludente social, na África do Sul.
Benditos sejam líderes carismáticos como Lula para levar a maioria do povo pobre a vencer os antigos governos elitistas e excludentes sociais.
Os "Filhos do Brasil" são a grande maioria dos milhões de Lulas que existem em cada casa pobre desse Brasil. Lula é nosso líder porque nos representa, somos nós é que nos sentimos representados por Lula no governo. Não há nenhum culto imposto da personalidade dele. Pelo contrário, a imagem dele é desconstruída diariamente na imprensa, inclusive na Folha e por gente de "esquerda" como César Benjamin.
A popularidade de Lula é porque nunca na história desse país o povo viu tantos ministérios trabalhando para o pobre, para resolver problema de pobre, para dar ouvido às reclamações de pobres e tomar providências, para atender "lobby" de pobre ... onde já se viu um governo atender "lobby" de pobre no Brasil de antes?
Mas não é para quebrar galhos e sim com programas estruturantes para tirá-los da pobreza. É a recomposição do salário mínimo, os territórios da cidadania, a política econômica voltada para geração de empregos, o Bolsa-família, a qualificação profissional, a rede de escolas técnicas, o ProUni, a expansão Universitária com cotas sociais e raciais para todos.
O filme (um projeto comercial com fins lucrativos) é consequência da popularidade de Lula, e não para gerar sua popularidade. Além do mais a vida de Lula dá realmente um filme, assim como a vida de Nelson Mandela já produziu também.
A política escroque do mau-caratismo
A Folha de José Serra (Folha de São Paulo), empresta suas páginas de novo para César Benjamin, o novo colaborador da "ditabranda", sair do esconderijo.
Alguns, equivocadamente, tratam como pedido de desculpas por causa de um único trecho: "... Aos que viram no texto uma agressão, peço desculpas. Nunca tive essa intenção ... e bla´, blá... blá...".
É o lobo fantasiado de vovózinha para enganar chapeuzinho vermelho. As orelhas, focinho, dentes, rabo e patas de lobo, estão todas à vista.
O resto do artigo tem exatamente a intenção de reafirmar a baixaria. Em nenhum momento ele retira uma linha do que disse, nem retifica a versão. Em nenhum momento ele sequer comenta as declarações de Silvio Tendler, de Paulo de Tarso, que estavam presentes ao almoço e desmentiram o versão de Benjamin. Em nenhum momento procura esclarecer, sequer cita os depoimentos dos companheiros de cela de Lula, testemunhas oculares dos 30 dias de prisão, 24 horas por dia.
A desfaçatez é desmascarada quando ele mesmo afirma que a intenção era acabar com o "culto à personalidade" de Lula. Daí fica óbvio compreender a intenção de perpetrar um ataque terrorista de grandes proporções contra a imagem do líder popular, criando a estorinha do "Lula monstro".
Cálculo político
Benjamin esperou uma semana escondido em sua trincheira, para ver se o presidente Lula morderia a isca e polemizaria com ele. Não deu certo. Esperou todo mundo se manifestar à respeito: testemunhas do almoço, e companheiros de cárcere, imprensa, políticos, sociedade, etc. Só depois de ter todas essas informações à mão, apareceu para se manifestar. Se a reação tivesse sido diferente, o teor do artigo de hoje também seria bem diferente.
Plantando Cavalos de Tróia
Benjamin segue à risca seu plano maquiavélico de requentar o boato por mais tempo, para assassinar a reputação do Presidente. É a técnica de vírus de computador, de cavalo de tróia.
Infecta o boato na Folha, propaga-se nos blogs de extrema-direita, a blogosfera de esquerda entra na defensiva, e cai na tentação de gritar mais alto, acabando por tornar-se mensageira involuntária do próprio Benjamin.
Por isso este blog não republica seu artigo e nem colocará link para a Folha.
É lixo tóxico político, e não vamos propagá-lo, como se fosse o césio-137 em Goiânia.
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