Por que hoje é sábado, vamos deixar de lado por alguns instantes a política, para que, vocês tomem conhecimento das palavras de um juiz em uma sentença: O juiz além de negar indenização a marido traído, ainda o chamou de "corno solene". Pode?
A Justiça do Rio julgou improcedente o pedido de um policial federal que queria ser indenizado pelo amante da mulher -de quem ele não se separou- por ter virado alvo de chacota dentro da sede da Polícia Federal.A decisão, emitida pelo juiz Luiz Henrique Castro da Fonseca Zaidan, foi homologada pelo juiz Paulo Mello Feijó, do Juizado Especial Cível.
Segundo o documento, ao descobrir o adultério, o marido ameaçou o amante, que o denunciou à Polícia Federal. Foi aberto um processo administrativo e o caso se tornou conhecido no ambiente de trabalho do policial.Na sentença, o juiz Zaidan discorre sobre os motivos da traição, chama o marido traído de "solene corno" e coloca nele a culpa pelo ocorrido.
"Alguns homens, no início da meia-idade, já não são tão viris , começam a descarregar sobre suas mulheres sua frustrações, apontando celulite, chamando-as de gordas e deixando-lhes toda a culpa pelo seu pobre desempenho sexual", diz o juiz na sentença.Para o juiz, o marido não percebe que é o responsável pela traição. "Um dia o marido relapso descobre que outro teve a sua mulher e quer matá-lo -ou seja, aquele que tirou sua dignidade de marido, de posseiro, e o transformou num solene corno quer lavar a honra num duelo de socos e agressões."
Por fim, Zaidan sugere um psiquiatra ao marido traído: "A vítima da infidelidade que vá a um psiquiatra aprender a lidar com seus fantasmas E não perca de vista que "a nega é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro" é apenas a letra de um samba, e que um pássaro que aprende a voar livremente não se adapta mais à gaiola... só se muito bem cuidado," finaliza o juiz
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