Os governistas terão a ampla maioria na composição da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Dos 36 membros titulares (18 deputados e igual número de senadores), 23 pertencem a partidos que integram a base de sustentação do governo.
A oposição terá 12 membros, sendo cinco deputados e seis senadores. Apesar do P-SOL não fazer parte da base do governo, o único representante do partido na comissão não deverá estar do lado da oposição.
O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse à Agência Brasil que os dois principais cargos devem ficar com o próprio PMDB e com o PT. No entanto, a oposição vai brigar para que a direção da comissão seja compartilhada.
De acordo com a Secretaria-Geral do Senado, caberá ao bloco da maioria (PMDB e PP) a indicação de quatro senadores. Ao bloco de apoio ao governo (PT, PR, PSB, PRB e PcdoB), caberá outros quatro lugares; ao PTB, duas vagas; e ao PDT, uma. A oposição (DEM e PSDB) terá direito a seis vagas e o PSC, que também é oposição, pelo critério de rodízio, terá direito a indicar um membro.
Já na Câmara, segundo a Secretaria-Geral da Casa, o PMDB e o PT terão direito a três indicações. O PP, o PR e o PTB terão um membro cada. O PSB e o PDT também poderão indicar um deputado. A oposição indicará dois parlamentares do DEM, dois do PSDB e um do PPS. O P-SOL, pelo critério de rodízio, ocupará uma vaga.
Leia aqui o manifesto dos Intelectuais do Brasil e do exterior divulgaram nesta sexta-feira, 23
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