Protagonistas de embates nos últimos anos, o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) trocaram farpas no Debate Estadão "O Futuro do Pré-Sal". Para o senador, o executivo tem dificuldades em justificar a mudança no marco regulatório do setor. "Já é o 16.º debate que o senhor participa para tentar explicar isso", afirmou Jereissati.
Gabrielli, não se viu intimidade pelo "coronel de terceira categoria" do Ceará, agradeceu a preocupação do senador com sua agenda.
O embate entre os dois começou há cinco anos, após recusa da Petrobrás a assinar um contrato de fornecimento de gás a uma siderúrgica no Ceará, investimento orçado na época em US$ 760 milhões, alegando que o preço pedido pelos investidores era muito baixo. Na ocasião, Jereissati chamou o presidente da estatal de "autoritário" e "tirano". No ano passado, o tucano levantou dúvidas sobre a gestão financeira da estatal, citando um empréstimo à Caixa de R$ 2 bilhões, para pagamento de impostos.
Tasso sem discurso
Indagado sobre a atitude pouco incisiva da oposição após a apresentação dos projetos de lei, Jereissati disse que o governo criou um clima ideológico desfavorável a críticas. "A questão foi colocada de forma muito emotiva, como disputa entre nacionalistas e entreguistas. A oposição quer colocar o debate um pouco mais no chão, para que possa ser feito com maior clareza. Não queremos levar a discussão para o "somos contra porque somos contra"."
Gabrielli, não se viu intimidade pelo "coronel de terceira categoria" do Ceará, agradeceu a preocupação do senador com sua agenda.
O embate entre os dois começou há cinco anos, após recusa da Petrobrás a assinar um contrato de fornecimento de gás a uma siderúrgica no Ceará, investimento orçado na época em US$ 760 milhões, alegando que o preço pedido pelos investidores era muito baixo. Na ocasião, Jereissati chamou o presidente da estatal de "autoritário" e "tirano". No ano passado, o tucano levantou dúvidas sobre a gestão financeira da estatal, citando um empréstimo à Caixa de R$ 2 bilhões, para pagamento de impostos.
Tasso sem discurso
Indagado sobre a atitude pouco incisiva da oposição após a apresentação dos projetos de lei, Jereissati disse que o governo criou um clima ideológico desfavorável a críticas. "A questão foi colocada de forma muito emotiva, como disputa entre nacionalistas e entreguistas. A oposição quer colocar o debate um pouco mais no chão, para que possa ser feito com maior clareza. Não queremos levar a discussão para o "somos contra porque somos contra"."
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