O requerimento para a criação de uma CPI para investigar as contas do MST foi lido ontem em sessão do Congresso. A comissão mista, formada por deputados e senadores, deve ser criada hoje.
O alvo da comissão é o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), ligado à CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a presidente é Kátia Abreu - DEM, que é pré-candidata a governadora do Tocantins pelo DEM.) e, assim como o MST, Kátia diz que, o alvo são irregularidades apontadas pelo TCU, (aparelhado pelos partidos DEM e PSDB). O MST diz que a CPI "é uma represália às nossas lutas".
Intelectuais assinam manifesto contra CPI para MST
Um grupo de 60 intelectuais, políticos, juristas, representantes da Igreja e sindicalistas, entre outros, divulgou um manifesto com duras críticas à proposta de CPI apresentada por três parlamentares do DEM para investigar os repasses ao Movimento dos Sem-Terra (MST). O documento defende a atualização dos índices de produtividade no campo. "É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso reage. Como represália, busca, mais uma vez, articular a formação de uma CPI contra o MST. Seria a terceira em cinco anos", diz.
O documento, que ganhou mais de 1.400 adesões, aponta "ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra, seja no Congresso, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de poder". E alerta para tentativa "de criminalizar" as ações dos sem-terra. Pelo texto, "o ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia" o MST. "Esse movimento paga diariamente com suor e sangue por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra."
Segundo o texto dos simpatizantes do MST, os donos de terra não toleram que movimentos sociais disputem verbas do orçamento para tornar viável a atividade econômica de famílias assentadas."Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas", dizem.
Cinco pessoas respondem pela autoria do manifesto e busca de assinaturas - o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio (PT-SP), o ex-presidente do Incra Osvaldo Russo, o poeta Hamilton Pereira, o escritor Alípio Freire e a socióloga Heloisa Fernandes.
Endossam o documento o crítico literário Antônio Cândido, o jurista Fábio Konder Comparato, o sociólogo Emir Sader, o escritor Fernando Morais, o presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), d. Ladislau Biernaski, o teólogo Leonardo Boff, a presidente da Associação de Juízes pela Democracia, Dora Martins, além de dirigentes do PSTU, PC do B e PSB. A sambista Beth Carvalho e o ator Osmar Prato também o subscrevem.
O alvo da comissão é o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), ligado à CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a presidente é Kátia Abreu - DEM, que é pré-candidata a governadora do Tocantins pelo DEM.) e, assim como o MST, Kátia diz que, o alvo são irregularidades apontadas pelo TCU, (aparelhado pelos partidos DEM e PSDB). O MST diz que a CPI "é uma represália às nossas lutas".
Intelectuais assinam manifesto contra CPI para MST
Um grupo de 60 intelectuais, políticos, juristas, representantes da Igreja e sindicalistas, entre outros, divulgou um manifesto com duras críticas à proposta de CPI apresentada por três parlamentares do DEM para investigar os repasses ao Movimento dos Sem-Terra (MST). O documento defende a atualização dos índices de produtividade no campo. "É contra essa bandeira que a bancada ruralista do Congresso reage. Como represália, busca, mais uma vez, articular a formação de uma CPI contra o MST. Seria a terceira em cinco anos", diz.
O documento, que ganhou mais de 1.400 adesões, aponta "ofensiva dos setores mais conservadores da sociedade contra o Movimento dos Sem Terra, seja no Congresso, seja nos monopólios de comunicação, seja nos lobbies de pressão em todas as esferas de poder". E alerta para tentativa "de criminalizar" as ações dos sem-terra. Pelo texto, "o ódio das oligarquias rurais e urbanas não perde de vista um único dia" o MST. "Esse movimento paga diariamente com suor e sangue por sua ousadia de questionar um dos pilares da desigualdade social no Brasil: o monopólio da terra."
Segundo o texto dos simpatizantes do MST, os donos de terra não toleram que movimentos sociais disputem verbas do orçamento para tornar viável a atividade econômica de famílias assentadas."Daí resulta o ódio dos ruralistas e outros setores do grande capital, habituados desde sempre ao acesso exclusivo aos créditos, subsídios e ao perdão periódico de suas dívidas", dizem.
Cinco pessoas respondem pela autoria do manifesto e busca de assinaturas - o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio (PT-SP), o ex-presidente do Incra Osvaldo Russo, o poeta Hamilton Pereira, o escritor Alípio Freire e a socióloga Heloisa Fernandes.
Endossam o documento o crítico literário Antônio Cândido, o jurista Fábio Konder Comparato, o sociólogo Emir Sader, o escritor Fernando Morais, o presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), d. Ladislau Biernaski, o teólogo Leonardo Boff, a presidente da Associação de Juízes pela Democracia, Dora Martins, além de dirigentes do PSTU, PC do B e PSB. A sambista Beth Carvalho e o ator Osmar Prato também o subscrevem.
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