Marina Silva, deve acabar apoiando Dilma, mais cedo ou mais tarde, até porque não há como ela apoiar um demo-tucano, com a forma que eles tratam os movimentos sociais, a reforma agrária e as questões sociais, então nem é questão de combatê-la, mas a nota abaixo descreve bem a situação em que ela se meteu, onde não há espaço viável para purismo no cenário político atual (a depuração tem que ser conquistada passo a passo, em cada eleição, com o eleitor escolhendo muito bem em quais partidos e candidatos votar, não só para presidente, mas também para deputado e senador).
Da coluna da jornalista Mônica Bergamo:
Curva verde
O PV aderiu aos mais modernos instrumentos de marketing político para turbinar a pré-candidatura de Marina Silva à Presidência. A participação dela no programa nacional do partido, anteontem, foi monitorada por pesquisas do instituto Ipespe com grupos de eleitores que usaram equipamentos modernos em que podem girar o dial para a direita quando gostam do que estão vendo ou para a esquerda quando rejeitam. As informações permitem a formação de um gráfico.
MARINA & CIA
E estava tudo muito bom, tudo muito bem no programa do PV, com Marina sendo identificada com os conceitos de confiança, esperança, transparência, sinceridade, força. Até que... os políticos -entre outros, Zequinha Sarney (PV-MA) e Fernando Gabeira (PV-RJ)- apareceram discursando ao lado dela. Os eleitores imediatamente viraram o dial para a esquerda e a aprovação ao programa caiu.
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