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sábado, 12 de setembro de 2009

Lula e Dilma plantaram investimentos e colhem empregos

Ontem, dia 11, o presidente Lula esteve em Ipojuca, Pernambuco, visitando o Estaleiro Atlântico Sul (foto acima), que gera 9.000 empregos, dos quais 3.000 de metalúrgicos na construção de navios, e 6.000 nas obras de construção civil do próprio estaleiro. O número de empregos diretos (na construção de navios) deve se elevar para 5.000 em 2010.

Até muito pouco tempo atrás, a imprensa e a oposição dizia que o estaleiro seria virtual (só existiria no papel). Pois aí está o maior estaleiro do hemisfério sul.

Quem não se lembra, na campanha de 2002, quando o presidente Lula criticava a política de FHC/Serra de encomendar plataformas e navios da Petrobras no exterior? A indústria Naval estava praticamente dizimada, fechando empregos para engenheiros, técnicos e metalúrgicos.

Pois de 2003 para cá, a coisa mudou. A Petrobras passou a encomendar no Brasil.

Estratégia de Dilma Rousseff, a madrinha da indústria naval

No ano passado, a ministra Dilma Rousseff, ao lado do presidente Lula, em Ipojuca, durante cerimônia que deu início à execução do Programa de Modernização e Expansão da Frota, da Transpetro. Na ocasião, o Estaleiro Atlântico Sul iniciava suas atividades.

A ministra Dilma Rousseff foi fundamental para a retomada da Indústria Naval.

Foi com o trabalho dela, quando elaborou o PROMEF (Programa de Modernização e Expansão da Frota), da Transpetro (subsidiária da Petrobras), que viabilizou a construção de 49 navios por metalúrgicos, técnicos e engenheiros brasileiros.

um ano atrás, quando o Estaleiro Atlântico Sul iniciava suas atividades, o presidente da empresa, Paulo Haddad, lembrou que a ministra, desde quando comandava a pasta de Minas e Energia, teve visão estratégica em relação à indústria naval.

"Contamos com a visão estratégica da ministra, que é a madrinha da indústria naval. Nossa dindinha", disse.

Empregos

A maioria dos estaleiros, eram concentrados no Rio de Janeiro. Hoje a expansão da indústria naval alcança diversos estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceára, Pará e Amazonas, além de Pernambuco, que não tinha tradição na indústria naval.


Para gerar os empregos para a própria região de Ipojuca e da região metropolitana de Recife, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) articulou um programa de qualificação profissional, denominado Plano Setorial de Qualificação.

Desde outubro de 2007, foram oferecidos cursos, com duração de 200 horas/aula, ministrados por equipes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), sob coordenação pela DRT (Delegacia Regional do Ministério do Trabalho). O governo do estado ficou responsável pelo cadastramento e organização dos beneficiários e as prefeituras encarregadas de fornecer merenda e transporte.

Além da formação específica para qualificar pedreiros, armadores, carpinteiros e soldadores para atender a demanda do estaleiro, os cursos reforçaram a escolaridade, visando à língua portuguesa, matemática e lógica.

Vendo o resultado, o presidente Lula afirmou:

“Quando tomei a decisão de trazer o Estaleiro para cá, muitos disseram que os empregos não ficariam no Estado, mas o que vejo aqui é o contrário. Fico emocionado ao ver aqui milhares de filhos de cortadores de cana, vindo das cidades da zona da mata, trabalhando na reconstrução da indústria naval brasileira”.

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