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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Ele deixou de ser corrupto?

Veja bem, Orestes Quércia, virou personagem central da campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) a governador de S.Paulo. A última vez que ele ocupou um cargo por meio do voto direto foi há exatos 22 anos, em 1986

Sim, ele saiu do governo com fama de corrupto. Mas será que isso tem importância na campanha Alckmin governador? Será que o eleitorado que vota hoje lembra de Quércia e dos seus defeitos?

Informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada nesta sexta-feira pela Folha (disponível para assinantes); Os ex-governadores Orestes Quércia (PMDB-SP) e Geraldo Alckmin (PSDB-SP) já acertam os ponteiros. Os dois se encontraram recentemente na casa de Quércia e discutiram a chapa estadual para a campanha de 2010 em São Paulo, com Alckmin candidato ao governo e Quércia, ao Senado.

Quércia, que firmou acordo para apoiar o candidato do PSDB no próximo ano, sempre manifestou sua preferência por outro tucano, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), que disputa a indicação do partido com Alckmin.

A escolha de Alckmin como candidato, no entanto, pode beneficiar o peemedebista: Alckmin ficaria fora da disputa pelo Senado em 2010. E Quércia seria então o candidato forte da chapa PSDB-PMDB para o parlamento.

Já para o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP), Paulo Skaf, as portas do PMDB estão fechadas caso ele queira se candidatar ao governo de São Paulo.

As coisas mudam...

Em 2000, Quércia recorreu ao Tribunal de Justiça contra Tasso Jereissati(PSDB, por ele ter declaro a uma revista:"O Quércia fez uma proeza em São Paulo, que foi acabar com o Estado (...) Além de ter ferido aspectos éticos de maneira bastante escandalosa, visível e comprovada, destruiu o Estado".

Quércia foi denunciado por envolvimento nos escândalos do Banespa (desvio de U$ 55 milhões), na compra sem licitação de equipamentos israelenses (U$ 310 milhões) e outras irregularidades como a venda da Vasp, a construção do Memorial da América Latina e superfaturamento em obras do governo.

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