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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Arthur Virgílio não cobrou Marco Maciel? Porque?

Marco Maciel do DEM, continua pagando o salário de um servidor que viu, por quatro anos, o sol nascer quadrado. A revelação de que o gabinete de Marco Maciel (DEM-PE) manteve por cinco anos um funcionário preso por latrocínio — roubo seguido de morte — na lista do pagamento mensal da Casa mostra que o cuidado dos senadores com funcionário fantasma é quase nulo.

Primeiro, apareceu o fato de que um servidor do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), ficou, todo cerelepe, estudando balé na Espanha e continuou recebendo salário. Depois, surgiu o caso de um assessor do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), que também se beneficiou da mordomia de estudar fora e manter a o vencimento todo mês.

O caso envolvendo o gabinete de Marco Maciel é digno da falta de controle com os gastos públicos.

João Paulo Esteves Coutinho foi pago pelo Senado e também recebe aposentadoria da Casa, segundo informação prestada pelo chefe de gabinete de Marco Maciel, Nelson Rebelo. O funcionário foi lotado também no gabinete do então suplente de Marco Maciel, Joel de Hollanda (PE). Hollanda assumiu o mandato quando Maciel disputou a vice-presidência da República, em 1994.

O caso foi apurado por uma comissão de sindicância do Senado que chegou a conclusão de que Silvio Esteves assinava a folha de frequência pelo irmão, João Paulo.

E não só. Também embolsava o salário. A assessoria do senador Maciel informou que ele recebeu R$ 219 mil no lugar do irmão.

Hoje aposentado, João Paulo Esteves robou e matou, mas não foi preso na época. Ele entrou na Gráfica do Senado em 1984. De 1991 a 1996, o único expediente que cumpriu foi na detenção.

Silvio Esteves dizia que o irmão faltava ao trabalho porque sofria de tuberculose e alcoolismo.Marco Maciel afirmou desconhecer o real motivo pelas faltas do servidor.

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