Até ontem, o enredo da imprensa a serviço de José Serra, o PIG, tratava a ex-secretaria Lina Vieira, como a personificação do bem na luta contra o mal.
Era o maniqueísmo necessário para fazer crer ao leitor/espectador apedeuta que a palavra dela (sem data, sem hora, sem qualquer indício que pudesse ser sequer averiguado) valeria mais do que a palavra de Dilma Rousseff.
Até nota "oficial" à imprensa, feita pela PESSOA FÍSICA de Lina Vieira, foi publicada, num episódio que entrou para a história das bizarrices do "jornalismo" brasileiro.
Nunca antes na história deste país (e, talvez, deste planeta) se viu uma pessoa física demitida falar com a imprensa nacional através de nota "oficial" à imprensa (dirigida a vários veículos de comunicação)!
Confira os órgãos de imprensa que aceitam publicar nota "oficial" de pessoa física demitida:
- aqui e aqui nas Organizações Globo;
- aqui no Estadão;
- aqui na Band;
- aqui e aqui na revista Veja;
- aqui na Folha de José Serra (Folha de São Paulo).
E há vários outros, se pesquisar mais.
Até que, ontem à noite, o canal Globonews mostrou um debate com a participação do ex-secretário da Receita Federal, Everardo Maciel (insuspeito de ser petista ou lulista).
Everardo demonstrou a farsa que estava havendo nos argumentos de Lina Vieira (fartamente endossada pela imprensa, a serviço de José Serra), e ainda atestou que as acusações contra a Petrobras, de manobra contábil, não tem o mínimo fundamento.
Foi além. Everardo deixou claro, nas entrelinhas, que a própria imprensa alimentava os factóides.
Hoje, diante do inevitável naufrágio da farsa de Dona Lina Vieira, a imprensa serrista, sai em debandada do navio, tais quais ratazanas de um navio quando entra água.
Sai de cena no noticiário a Lina Vieira de biografia "inatacável" (segundo a imprensa serrista).
Entra em cena a Lina Vieira que "aparelhou a receita com sindicalistas", pelo "petismo" do ministro Guido Mantega.
Um exemplo é este editorial da Folha aqui.
Será que as ratazanas não se dão conta da armadilha que armam para si mesmos? Que esse novo alimento não passa de outro queijo na ratoeira que irá disparar no próprio pescoço deles?
Hoje a internet tem tudo na memória. Não dá para mudar o que disse ontem, na semana passada, no ano passado. O mínimo aceitável seria uma retratação, seria assumir o erro.
Jornal em papel era "bom" para ratazanas mentirosas que ocupam as redações, porque no dia seguinte embrulhava peixe, e mudavam a pauta.
TV também era "bom", porque só o canal poderia reapresentar o que o foi ao ar, ou esconder quando tornava-se necessário abafar o caso.
A internet é o novo raticida perfeito contra o PIG. Tem tudo na memória.
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