O PMDB divulgou uma nota, neste domingo, sugerindo que os dissidentes do partido deixem a sigla. O comunicado, assinado pelo presidente da Câmara, Michel Temer (SP), e pela presidente do partido, a deputada Iris de Araújo (GO), afirma que a sigla acata "o descontentamento de alguns poucos integrantes" com humildade e diz que eles não correm o risco de perder o mandato caso saiam do PMDB. As informações vem do Portal Terra.
"O PMDB acata com humildade o descontentamento de alguns poucos integrantes que perderam espaço político e apostaram na fama efêmera oriunda de acusações vaias. E faz isso porque acredita piamente na democracia. A estes, o recado: podem deixar a legenda o quanto antes sem risco algum de perder o mandato. Ganharão eles, porque deixarão de pertencer ao partido do qual falam tão mal, e ganhará o PMDB, por tornar-se ainda mais coeso e musculoso", diz a nota.
O comunicado é uma resposta à penúltima edição da revista Veja, que publicou uma reportagem sobre o partido. A publicação afirma que o PMDB é o "símbolo da resistência democrática convertido ao fisiologismo". Atualmente, o partido está enfraquecido por causa das denúncias envolvendo o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Sobre os sucessivos apoios aos governos federais, o PMDB afirma que é "co-responsável por transformações positivas e por avanços que só melhoram a qualidade de vida dos brasileiros menos favorecidos".
"O PMDB estava em linha com seu programa partidário quando apoiou a eleição de Tancredo Neves e o governo de José Sarney. Foi assim que o Brasil conquistou a democracia. O PMDB estava em linha com seu programa partidário quando apoiou o governo Itamar Franco, expoente do partido. Foi assim que o Brasil conquistou o Plano Real, um notável avanço social", diz a nota.
"O PMDB estava em linha com seu programa partidário quando apoiou o governo de Fernando Henrique Cardoso. Foi assim que o Brasil iniciou o processo de estabilização econômica. E o PMDB está em linha uma vez mais com seu programa partidário ao apoiar o governo do presidente Lula, autor nada mais nada menos do que o maior projeto de distribuição de renda do mundo entre outras conquistas admiráveis no campo da estabilidade, da institucionalização nacional, e do respeito à democracia", continua o comunicado.
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