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domingo, 30 de agosto de 2009

Palocci para o que?

O grupo de petistas que defende o lançamento da candidatura de Antônio Palocci a governador de São Paulo deseja apenas usar o ex-ministro como boi piranha para queimar o deputado Ciro Gomes, do PSB. Ciro é o candidato do Presidente Lula ao governo do Estado, mas lideranças do PT paulista não querem que Ciro plante raízes em território paulista. Por isso, mesmo o pessoal de Marta Suplicy virou paloccista de uma hora para outra.

Lula quer Ciro Gomes candidato ao governo paulista por duas razões. A primeira é que o tira do caminho de Dilma Rousseff na campanha presidencial. E a segunda é que Ciro está de bom tamanho para atanazar a vida do governador José Serra, candidato tucano a presidente da República. Daí porque não há nenhum sentido nessa manobra em favor do ex-ministro da Fazenda.

Há quem aposte numa artimanha pouco séria dos petistas de São Paulo, até porque Antônio Palocci não tem chance de vencer uma campanha majoritária. E menos séria ainda é a hipótese de o ex-ministro da Fazenda se tornar candidato do PT à sucessão presidencial. Lula quer mesmo é preservar Palocci, que é seu consultor diário para assuntos econômicos. Além disso, ele sabe que a campanha para o governo paulista está nas mãos dos tucanos, com Geraldo Alckmin.

Então ficamos assim...

Nem candidato a governador de São Paulo e nem a ministro do governo Lula. Em Brasília, especula-se que o deputado Antonio Palocci - recém absolvido pela STF - vai ser mesmo o coordenador de campanha eleitoral de Dilma Rousseff à presidência. Petistas argumentam que Palocci já ocupou função idêntica em 2002 na campanha do Lula e com competência.

E depois...

O que circula na corte é que Palocci ainda tem muito bom trânsito entre os "homens" do mercado financeiro e empresarial do País, além de espaço na área internacional. Apostam que ele daria tranquilidade a esses setores e com isso doações para a campanha eleitoral viriam em abundância. Caso eleita, a ministra Dilma acenaria com a nomeação do petista para voltar a dirigir a economia do País.

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