Conforme previmos ontem o factóide seria misturar Banco de Dados com Imagens de Vídeos de Segurança.
Não deu noutra.
Na edição de quinta-feira, após o líder do governo no senado Romero Jucá (PMDB/RR), distribuir cópia do edital com as especificações do sistema de segurança e acesso do Planalto, a todos os interessados, e demonstrar por escrito que imagens tem obrigação de serem guardadas por 30 dias, e banco de dados por 6 meses, o Jornal Nacional, nos brinda com essa pérola:
"... Mas o edital em nenhum momento diz que o banco de dados não será usado para armazenar imagens..."
Isso é má-fé e analfabetismo funcional, pelos motivos:
1) É análogo a alguém encomendar um carro popular e um ônibus de 40 assentos, e o JN afirmar que a encomenda em nenhum momento diz que o carro não será usado para transportar 40 pessoas.
2) Ainda que fosse o caso exótico de armazenar vídeo em banco de dados, o edital é claro: as imagens precisariam ser mantidas por 30 dias, e portanto, poderiam ser descartadas desse banco de dados as imagens com mais de 30 dias, e o bakcup (cópia de segurança) é para recuperação (destas imagens dos últimos 30 dias) em caso de panes. Não há mais o que ficar discutindo.
Se são analfabetos funcionais para entenderem o que está claramente escrito no edital, bastaria ao Jornal Nacional consultar a qualquer empresa do ramo se as imagens de câmeras de vídeo de segurança são guardadas em bancos de Dados, para não ficarem "pagando este mico".
A Globo tem em casa empresa de segurança que lhes prestam esse tipo de serviço. Bastaria consultá-la, e perguntar como eles procederiam para atender aquele edital.
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