Pages

domingo, 9 de agosto de 2009

Encontro do PT reuniu 5.000 militantes e líderes, com presença de Dilma




O PT de São Paulo, fez uma Caravana de encontros pelo estado, nas 19 macrorregiões.

No sábado encerrou na Capital e militância fez bonito, comparecendo com mais de 5000 pessoas na quadra do sindicato dos bancários.

Compareceram a Ministra Dilma Rousseff, o ministro Fernando Haddad, os senadores Aloízio Mercadante e Eduardo Suplicy, e Marta Suplicy, além de vários outros deputados, prefeitos e vereadores.

O presidente do PT-SP, Edinho Silva, afirmou que as caravanas mostraram a força da militância.

Edinho afirmou a disposição do Partido em construir uma ampla aliança, não só para eleger Dilma, mas para apresentar um outro projeto e enfrentar os problemas de São Paulo.

"Uma das maiores alegrias da minha militância é ver a união do partido nesse pacto de luta. O que nos unifica é o governo do presidente Lula e sabermos que temos uma disputa pelo projeto representado por você, Dilma, em 2010."

A ex-prefeita Marta Suplicy lembrou que o PT é protagonista de grandes ousadias, como eleger Lula.

"Temos a chance de continuar essa ousadia ao eleger a primeira mulher presidente do Brasil". Ela ressaltou que eleger Dilma não é eleger qualquer mulher. "Mas uma mulher com uma história e uma contribuição a esse governo, que conquista a confiança de todos nós".

Berzoini: PSDB e o DEM nunca tiveram compromisso com a ética, só querem gerar falsas crises

O presidente nacional do PT, deputado federal Ricardo Berzoini (SP), afirmou que o PT-SP deu uma demonstração de que o Brasil precisa de muito debate. "O Brasil precisa de mais PT no governo com a companheira Dilma", resumiu.

"Seguimos sem medo de setores que criam falsas crises e transformam a política em uma grande confusão", declarou, esclarecendo que se refere aos conflitos no Senado. "O PSDB e o DEM nunca tiveram compromisso com a ética. Tudo que querem é tentar colar a crise no Senado ao presidente Lula, mas não conseguirão", explicou o dirigente.

Aloizio Mercadante fez discurso de petista, e defendeu alianças

O senador analisou a política econômica do governo Lula e os seus resultados na sociedade. “É por isso que Lula é o presidente mais popular da história do Brasil. Um presidente que representa o Brasil com dignidade, falando o português e defendendo o nosso país. Quando acharam que o Lula ia quebrar a cara com a crise, ele virou 'o cara' respeitado em todo mundo”.

Mercadante ainda destacou a importância da política de alianças, dos movimentos sociais, mas, sobretudo, a garra, a luta e o compromisso da militância "que fez tudo isso acontecer".

“Agora temos o sonho de virarmos a página do machismo e colocar uma mulher para governar o país”.

Dilma desfilou realizações e lamenta momento no Senado

A ministra fez um discurso de mais de 40 minutos e destacou as realizações do governo Lula.

Em entrevista coletiva, evitou declarações fortes sobre o Senado e disse apenas que lamenta o momento da instituição. "O Brasil terá que passar por um processo de aperfeiçoamento de suas instituições", disse Dilma.

Pela manhã, Dilma participou da comemoração dos 28 anos do SBT, rede de televisão de Sílvio Santos. Na saída defendeu a permanência da senadora Marina Silva no PT:

"Primeiro, fico muito triste se a Marina aceitar [transferir-se para o PV]. Prefiria que ela ficasse no PT, porque acho que ela é uma grande lutadora, tem uma trajétória no partido. Segundo, porque acho que ela é uma grande personagem da vida pública brasileira e por isso gostaria que ela estivesse no PT. Ela ainda tem uma contribuição muito grande a dar ao país."

Suplicy diz que tentará convencer Marina Silva a ficar no PT

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) afirmou, na tarde deste sábado, que tentará convencer a também senadora Marina Silva (PT-AC) a não deixar o PT, usando como argumento a afinidade do seringueiro Chico Mendes com o partido.

Segundo Suplicy, ele terá reuniões com a ex-ministra do Meio Ambiente para tentar impedir sua candidatura à presidência da República pelo PV. "Vou transmitir à Marina que quero que ela continue conosco", disse Suplicy.

Arlindo Chinaglia fala de Marina Silva e Ciro Gomes

O ex-presidente da Câmara e deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse hoje que não trabalha com a hipótese de a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PT-AC) deixar o partido. "Ela é uma militante histórica do PT, muito querida", justificou.

Para o deputado, o convite do PV a Marina para ser sua candidata à Presidência da República em 2010 "é mais uma comprovação da importância dela no cenário político nacional". "Quero crer que ela vai continuar no PT". A senadora passa o fim de semana no Acre, onde conversa com aliados sobre o convite.

A respeito da eventual candidatura do ex-ministro da Integração Nacional e deputado Ciro Gomes (PSB-CE) ao governo do Estado de São Paulo, Chinaglia afirmou que o relevante é a iniciativa do PT de "constituir alianças, conversando com os vários partidos".

Mas primeiro, ressaltou, é "preciso trabalhar um projeto nacional em torno da candidatura da ministra da Casa Civil (à presidência da República), Dilma Rousseff, fazendo ajustes no âmbito dos Estados". Ele lembrou que alianças nacionais nem sempre se repetem nos Estados.

Chinaglia admitiu que, apesar de não faltarem nomes no PT para o governo do Estado, nenhum deles é "exuberante", "não há candidato natural que possa agregar PT e partidos aliados".
Perguntado sobre uma eventual candidatura sua ao governo de São Paulo, afirmou que "ninguém é candidato porque quer".

0 Comentários:

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração