O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que se encontra isolado na ilha do Curupu, no Maranhão, mandou avisar que não irá renunciar, segundo informa o Portal Vermelho.
Aos aliados, Sarney teria confidenciado que não vai tolerar o que ele chama de uma campanha da mídia, liderada pelo Estadão, para tirá-lo cargo por causa do apoio que presta ao Governo Lula. Ele aposta no apoio do seu partido e do presidente para iniciar uma contra-ofensiva.
Como o clima é de confronto, o PMDB promete transformar em fatos as ameaças que até então vem fazendo nos bastidores aos principais críticos de Sarney.
O alvo predileto será o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), que manteve um funcionário do seu gabinete sem trabalhar no exterior. O tucano também teria tomado emprestado US$ 10 mil do ex-diretor Agaciel Maia.
No partido é consensual a hipótese de que Sarney saindo do cargo, ou até mesmo perdendo o mandato, não irá sozinho.
Um dos principais aliados dele, o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) não esconde que aproveita o recesso para estudar todos os atos da Mesa Diretora em pelo menos dez anos: "É só o pessoal começar a falar no conselho, e eu vou abrir o meu bookzinho".
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