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quinta-feira, 16 de julho de 2009

A parábola do "pum" no Senado

Os senadores agem como se tivessem exagerado em uma feijoada, e voltassem ao plenário.

Ao não conseguirem controlar a flatulência, cada um solta seu "pum" discretamente no plenário, acreditando que a circulação do ar irá se encarregar de abafar.

Quando o cheiro passa de perceptível para insuportável, atingindo o público nas galerias, cada um que soltou seu "pum", se inscreve para fazer discurso indignado contra soltar "pum" no Senado.

Os demais senadores fazem apartes, condenando veementemente o "pum" na casa.

José Sarney baixa o ato:

"Está proibido servir feijoada no restaurante do Senado.

Paragráfo Primeiro:
Quem soltou "pum" está com a mão amarela!"

Todos senadores que estão no plenário olham para as próprias mãos...

- Não fui eu! Foi ele!
- Não, foi ele outro!
- Questão de ordem, senhor presidente! Minha mão não está amarela!
- Nem a minha!
- Eu não lhe dei aparte...
- A mão de V. Excelência está com tonalidade amarelada...
- Artigo 14! Eu fui citado! Não é amarela, está apenas meio pálida! Não fui eu!
- Com a palavra o Senador Arthur Virgílio.
- Eu não tenho medo de "pum" nenhum! Se quiserem brigar com "pum", eu peido mais alto! Ninguém vai me intimidar com "pum", nem calar meu "pum"!
- Com a palavra o Senador Álvaro Dias!
- Esse "pum" veio sob ordens do Planalto! Foi o Planalto que mandou soltar aqui para nos desmoralizar!
- Um aparte! A minha mão já estava amarela, porque... hum... hã... ahhh... uma caneta de tinta amarela vazou na minha mão!
- Então a minha também está amarela porque eu cumprimentei Vossa Excelência!
- Não fui eu ... eu só fiz curativo com iodo na minha mão!
- Senhor presidente... O senador Mão Santa está escondendo as mãos embaixo da mesa!
...

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