Atiraram na família Sarney e abateram o tucano Marconi Perillo (PSDB/GO).
A história começa com a CBF doando o total de R$ 500 mil à 8 candidatos nas eleições de 2006.
As doações foram legalmente registradas, no caixa-1, e aparecem na prestação de contas junto ao TSE.
O problema é que Ministério Público Eleitoral no Rio Janeiro acusa a CBF de fazer doação além do limite legal de 2% do faturamento bruto obtido no ano anterior.
A assessoria de imprensa da CBF afirma que o faturamento bruto de 2006 foi de R$ 101 milhões, e que poderia doar até R$ 2 milhões. Porém a CBF não informou o faturamento de 2005, pois a lei se baseia no ano anterior.
Havendo ilícito, é da CBF, e não dos candidatos, a responsabilidade. A obrigação dos candidatos é apenas contabilizar corretamente as doações e não fiscalizar doadores (obrigação da Justiça Eleitoral).
O Estadão "descobriu" que a CBF doou R$ 100 mil à campanha de Roseana Sarney, e que o irmão de Roseana, Fernando Sarney é "cartola" da CBF. Apesar da família famosa e poderosa, Fernando Sarney (o filho empresário de Sarney, que não entrou para a política) foi indiciado pela Polícia Federal republicana implantada no governo Lula, por atividades empresariais e financeiras suspeitas.
Mas... além de Roseana, outros 7 candidatos também receberam doação da CBF:
O tucano Marconi Perillo (PSDB/GO) recebeu R$ 50 mil.
Marconi Perillo é quem a oposição quer colocar na presidência do Senado, no lugar de Sarney, para os escândalos do Senado acabar em pizza (como se o mero afastamento de Sarney resolvesse o que se faz nos bastidores do Senado), e para paralisar o Brasil, impendindo votações no Senado de projetos e medidas provisórias do governo Lula.
O chefão da tropa de choque de José Serra (PSDB/SP), presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, também recebeu R$ 50 mil da CBF.
Trata-se do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB/SP), aquele que engaveta várias das 70 CPI's, como a da ALSTOM, do SERRAcard, da escandalosa propaganda da SABESP em rede nacional, dos "mensalões" pagos às Editoras Abril, Folha de São Paulo e o Estado de São Paulo, através de compras milionárias de assinaturas supérfluas e sem licitação, etc.
O companheiro de Pedro Simon (PMDB/RS), Deputado Federal Darcisio Perondi (PMDB/RS), recebeu o mesmo tanto de Roseana Sarney, apesar dela disputar o cargo de governadora, cuja campanha é bem mais dispendiosa do que deputado federal.
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